Uma emissora de TV chegou perto de fechar as portas durante a pandemia da Covid-19. O canal ficou sem programas e sem luz, quase falindo
O mercado da TV brasileiro, conhecido por sua força e grande rentabilidade, sem dúvidas, também esconde histórias marcadas por desafios financeiros e disputas quentes entre emissoras.
Inclusive, uma emissora de São Paulo quase fechou as portas após enfrentar uma das maiores crises de sua história, evidenciando as dificuldades que muitas redes têm vivido nos últimos anos.
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Conforme apurado pelo TV FOCO, a emissora, que já teve seus momentos de destaque, entrou em uma espiral de problemas financeiros que se intensificou entre 2020 e 2021, durante a pandemia.
A crise sanitária agravou antigos desafios e revelou a fragilidade da estrutura financeira do canal, que já vinha lutando para se manter competitivo em um mercado recheado de competidores.
De acordo com o portal ‘Aqui tem Fofoca’, sem uma programação sólida e apostando quase exclusivamente na venda de horários para igrejas, o canal perdeu força e espaço.
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Assim, acabou ficando atrás até mesmo de redes menores, como Loading, TV Novo Tempo, CNT e Rede 21. A ausência de conteúdo próprio afastou anunciantes e reduziu ainda mais as fontes de receita.
O peso das dívidas e a luta pela sobrevivência da emissora
Um dos sinais mais críticos da crise foi o acúmulo de dívidas básicas. A conta de luz da emissora, por exemplo, ultrapassou R$ 1,6 milhão.
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Dessa forma, para continuar no ar, a emissora recorreu a cinco geradores escondidos no estacionamento, pagando R$ 25 mil por dia pelo serviço.
Ademais, o cenário se agravou com salários atrasados, dívidas trabalhistas e a quebra do contrato de locação com a igreja que ocupava parte da grade.
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Em fevereiro de 2021, apenas 10% do quadro de funcionários ainda trabalhava presencialmente, em regime de revezamento e sob condições mínimas, sem sequer direito a pausas para o café.
Dessa forma, o risco de demissão em massa pairava sobre os 50 profissionais remanescentes. Sem falar no grande risco de acabar precisar declarando falência para arcar com os problemas financeiros.
O impacto da pandemia no setor
Embora o nome da emissora não tenha sido divulgado, o episódio revela uma grande preocupação. A pandemia foi um divisor de águas para várias redes, acelerando o colapso de canais já fragilizados.
Ao longo dos últimos anos, várias emissoras encerraram suas atividades, vítimas de um cenário econômico desafiador e das mudanças do público, cada vez mais conectado a plataformas digitais.
Por fim, a realidade que emissora de São Paulo enfrentou é apenas uma entre tantas que mostram que, por trás das telas, o setor das TV’s também enfrenta batalhas intensas para seguir na ativa.
Considerações finais
- A crise financeira de uma emissora de TV paulista durante a pandemia surpreendeu.
- A falta de programação própria, a dependência de horários vendidos para igrejas e as dívidas acumularam problemas, colocaram a emissora perto de fechar.
- Aliás, a pandemia agravou a situação de muitas redes.
- O episódio revela como, por trás das câmeras, as emissoras também enfrentam batalhas difíceis.
Qual é a maior emissora do mundo?
A maior emissora de televisão do mundo é a American Broadcasting Company (ABC), sediada nos Estados Unidos e pertencente ao grupo The Walt Disney Company.
Além disso, a ABC lidera o ranking global de emissoras de TV, seguida pela Rede Globo do Brasil, que ocupa a segunda posição.
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