Brasileiros recebem péssima notícia quanto aos endividados do Serasa e situação crítica deixa a muitos preocupados
Quem vive no Brasil tem sentido cada vez mais no bolso em como as coisas estão cada vez mais caras, somados a isso, muitas pessoas também em decorrência ao período critico pandêmico ficaram desempregadas, e mesmo com a volta à “normalidade”, a recuperação total segue em marcha lenta.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Todos esses fatores impactam, de forma significativa a maneira como as pessoas lidam com dívidas e a inadimplência é quase que inevitável.
E, com juros elevados, infelizmente, os mais pobres acabam recorrendo ao crédito para fazer frente a despesas do dia a dia, fazendo com que tudo vire uma grande bola de neve.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Tentando controlar danos …
Para conseguir sanar parte do problema o governo atual implementou o “Desenrola Brasil” que visa facilitar para que a população endividada resolva suas pendências para com o Serasa.
Porém, um dos aspectos que mais preocupam as famílias que se beneficiavam com o consignado do Auxílio Brasil, cujas parcelas eram pagas diretamente do benefício pago pelo governo, é que com a mudança para o novo Bolsa Família, elas sejam excluídas do programa.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fora isso elas temem que com tal exclusão elas fiquem com a dívida do Auxílio sem perspectiva para pagamento.
Além do nome sujo, que dificulta novas obtenções de crédito no mercado, o aumento da inadimplência está causando um efeito sobre a saúde e os relacionamentos familiares dos brasileiros.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo uma pesquisa da própria Serasa a maioria dos endividados estão contraindo doenças relacionadas ao emocional como insônia e depressão, fora isso as relações familiares estão sofrendo diretamente com os surtos, crise de ansiedade, dificuldade de concentração em atividades entre outros problemas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O que explica esse recorde de endividados do Serasa?
Izis Ferreira, economista da CNC, afirma que três fatores contribuíram para esse recorde de endividamento em 2022:
- A alta da inflação até a metade do ano, que corroeu o poder de compra das famílias
- O incentivo crescente ao uso do cartão de crédito, através da oferta de novos produtos e serviços por bancos e fintechs
- Para os mais ricos, a demanda represada por serviços, como viagens e compra de passagens aéreas, geralmente pagos no cartão.
Em 2022, a proporção de famílias brasileiras com contas em atraso chegou a 28,9%, também maior patamar da série histórica da Peic.
Quanto ao programa “Desenrola Brasil” a economista frisou que famílias que se encontram em situação emergente precisam ser priorizadas nesse programa de renegociação:
“Quando falamos do perfil dos mais endividados e dos que mais atrasam dívidas é justamente para entendermos quem é preciso priorizar. Porque não adianta fazer um programa que tente trazer todo mundo de uma vez, será preciso dar preferência aos públicos mais vulneráveis, que têm dívidas atrasadas há mais tempo e estão sujeitas aos juros maiores” – Disse ela