O jornalista foi um dos maiores nomes do jornalismo da Rede Globo, deixando a emissora de cabeça erguida após decidir de aposentar e viver uma vida mais tranquila longe das câmeras
Sérgio Chapelin, estando há mais de cinco décadas trabalhando arduamente na televisão brasileira, se consagrou como um dos maiores jornalistas do país e agora vê seu nome eternizado na história nacional, como um excelente profissional.
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Nascido na cidade de Valença, interior sul do estado do Rio de Janeiro, ele também é um grande repórter, locutor e apresentador de televisão. Ligado diretamente ao ‘Globo Repórter’ por sua história no programa, ele moldou a cara do folhetim co o passar dos anos.
ESPETACULAR CARREIRA
Iniciando na comunicação ainda como locutor, Sérgio Chapelin passou por grandes rádios brasileiras, como a Rádio Nacional, Rádio MEC e Rádio Jornal do Brasil. Suas locuções eram marcaras por sua grave voz e seriedade, lhe abrindo novas portas, agora na televisão.
Em 1972 ele foi contratado pela Rede Globo, já recebendo um enorme destaque, se tornando âncora do ‘Jornal Hoje’. No mesmo ano, fruto de um ótimo trabalho e grandes desempenhos na atração, ele se tornou fixo na bancada do ‘Jornal Nacional’.
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Ao lado de Cid Moreira, ele permaneceu no folhetim por longos onze anos durante sua primeira estadia, mas se engana quem pensa que foi sua unica ocupação, já que ele continuou fazendo grandes projetos na emissora, enquanto apresentava o JN.
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Já no ano seguinte em que adentrou o maior telejornal da casa, Sérgio Chapelin estreou como o primeiro apresentador do ‘Globo Repórter’. Também comandou o folhetim ‘Amanhã’, sendo elogiado pelo público pela linguagem mais informal.
Como narrador o radialista também fez história. Ele utilizou sua potente voz para dar vida ao documentário ‘Isto É Pelé’, além de ter marcado os especiais ‘Samba da Criação do Mundo’, ‘Nas Ondas do Surf” e o ‘Copa 78 – O Poder do Futebol’.
Ao fim da década de 70, foi âncora do ‘Jornal da Globo’, mesmo já tendo dois grandes programas em mãos, sendo o ‘Jornal Nacional’ e o ‘Globo Repórter’. Ficou três anos no mesmo, até que repentinamente resolveu sair da emissora.
Você não leu errado. Apesar do jornalista ter um estrondoso destaque na casa, apresentando simultaneamente três de seus maiores sucessos, ele resolveu não renovar o contrato com a Rede Globo e partiu para o SBT, em um novo desafio.
Na emissora de Silvio Santos, Sérgio Chapelin foi um grande animador, fazendo bastante sucesso no ‘Show Sem Limite’. Apesar disso, ele acabou sendo boicotado pelo atual presidente das Organizações Globo na época, tendo que voltar para a antiga emissora.
Roberto Marinho boicotou as propagandas estreladas pelo jornalista e as tirou do ar, fazendo com que seu salário, composto quase que todo pelos comerciais, fosse ao chão. Sendo assim, ele teve seu sonho de se tornar um animador arruinado e voltou à Globo.
Ao retornar para a Rede Globo, Sérgio Chapelin se tornou novamente âncora do ‘Jornal Nacional’, mostrando que seu excelente trabalho não seria boicotado após a troca de emissora, não tendo ressentimentos por parte do canal.
Em seguida, ele se tornou apresentador exclusivo do ‘Fantástico’, até 1992. Por fim, ele retornou ao ‘Globo Repórter’ em 1996, ficando mais de duas décadas no folhetim, saindo do mesmo apenas para de aposentar, quando deixou de vez a televisão.
SÉRGIO CHAPELIN SE APOSENTA
Depois de quase cinquenta anos na Rede Globo, o jornalista resolve se aposentar e viver uma vida mais tranquila longe da televisão, já que, após um árduo trabalho duro em todos os longos anos, sente a sensação de trabalho cumprido.
Sérgio Chapelin tem uma fazenda em Itamonte, na região de São Lourenço, sul de Minas Gerais, onde agora vive de forma mais tranquila e reservada, sem os holofotes apontando para si e aguardando seus próximos passos serem dados.
Ele é um exemplo a ser seguido quando falamos de jornalismo. Trabalhou duro por longas décadas, construiu um legado sem se envolver em polêmicas e agora colhe os frutos de uma gloriosa carreira que viveu, sempre sendo aclamado.