Sergio Malheiros relata racismo, abre o jogo sobre Verão 90 e revela: “é muito difícil não sofrer até sendo famoso”

Sérgio Malheiros. (Foto: Reprodução / TV Globo)

Sérgio Malheiros. (Foto: Reprodução / TV Globo)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Sérgio Malheiros estará em nova novela das sete da Globo. (Foto: Reprodução)

No ar na próxima novela das sete, Verão 90, Sergio Malheiros sente na pele, assim como o seu personagem, Diego, no folhetim, a sociedade preconceituosa na qual ele vive. Acontece que a nova trama da Globo vai mostrar aspectos feios da época e que continuam até hoje, como o machismo e o próprio racismo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

+Marília Mendonça decide confessar, relata assédio em show e revela: “tive medo de falar”

Na história, Sergio será um jovem negro de origem humilde que se apaixona por uma patricinha branca. “Apesar da gente ainda ver um Brasil extremamente preconceituoso e racista, nos anos 90 era bem mais difícil”, conta o ator, em entrevista para a revista Quem.

+Estreia da reprise do seriado A Grande Família derruba audiência da Globo

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Filho de Janice (Cláudia Ohana) e Otoniel (Val Perré), Diego é criado em um conjunto habitacional da Zona Sul do Rio e frequenta uma faculdade particular onde conhece Larissa (Marina Moschen), a rica noiva do milionário Quinzinho (Caio Paduan). “Ele é um cara humilde, pobre. Situações de preconceito que são corriqueiras na vida de qualquer jovem negro no Brasil o Diego enxerga de forma diferente. Ele tem uma profunda revolta em relação a esse status quo e essas situações que acontecem e que vão levá-lo a repensar o futuro”, adianta Sergio.

+Vaiado em show, Nego do Borel resolve desabafar em meio à polêmica e diz o que realmente pensa

LEIA TAMBÉM!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Conversei com meus familiares, meus parentes, meu pai; principalmente meus tios que eram jovens e teriam mais ou menos a idade do meu personagem”, explica Sergio, relatando o que aprendeu para interpretar o personagem de Verão 90. “A gente tinha uma polícia ainda mais truculenta, um resquício da ditadura ainda muito grande. Foi interessante entender como que esse caldeirão cultural pós-ditatura criou e moldou um pouco da cultura dos anos 90 carioca. Isso foi muito importante para mim”, comenta ele.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Aloizio Júnior ingressou na faculdade de Direito, mas é encantado por Medicina e hoje em dia é um vestibulando. Falar sobre TV sempre foi um hobby e faz isso desde 2008. Atento sobre todas as novidades no mundo da TV, entrou para a equipe do TV Foco em agosto de 2012.

Sair da versão mobile