Centros comerciais gigantescos vivem terror de falência e centenas podem estar com os dias contados. A seguir, confira tudo sobre esse assunto e veja quem é o grande responsável por essa situação
Os shoppings fazem parte da vida de milhões de pessoas no mundo todo, principalmente nas grandes cidades e capitais. Esses empreendimentos, que comportam diversas lojas famosas e únicas, além de serem os favoritos para passar o tempo, comer, passear, fazer compras e se divertir, em geral, também é um local onde abriga centenas de vagas de empregos.
Esse último fato, é um dos que mais preocupa, além do baque econômico, isso porque, o terror de falência vem assombrando os shopping center no mundo todo. Vale dizer que, inclusive, esses gigantes que amamos, podem estar com os dias contados e prestes a deixarem de existir por culpa de um fator crucial na atualidade.
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Segundo um estudo de caso conduzido por Guilherme Saraiva, os shopping centers, que são tão queridos, podem estar enfrentando o seu fim e você entenderá quem é o principal culpado. Vale dizer que, a situação é de fato preocupante, como mencionamos anteriormente, além de serem locais para se divertir, também são fonte de trabalho e sustento de milhões.
A situação econômica e financeira global atual não é exatamente excelente, com muitas grandes empresas e lojas não estão conseguindo se manterem no mercado e estão acabando fechando suas portas e em maioria, declarando falência, e os shoppings, apesar de serem empreendimentos de grande porte, podem não escapar da crise instalada.
Momento de crise
Inclusive, a situação de grandes marcas que são pilares dos shoppings, são uma prova de que os empreendimentos estão passando por dificuldades. No Brasil, podemos citar como exemplo a Americanas, que está em recuperação judicial, e deve mais de R$ 11,6 milhões em aluguéis atrasados para shoppings como Iguatemi, Ancar e mais, segundo o portal ‘Econômica New Brasil’.
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Além da Americanas, podemos mencionar a rede de lojas Marisa, que é figura carimbada em quase todos os shoppings e recentemente anunciou uma reestruturação e está renegociando dívidas de curto prazo, incluindo aluguéis. Contudo, hoje vamos focar no principal vilão que pode estar deixando os shopping centers com os dias contados.
De quem é culpa da decadência dos centros comerciais?
Um grande fato, é que o e-commerce chegou com tudo. A modalidade de vendas online tomou uma proporção inimaginável de gigante. Desde meados de 2020, durante e após a crise sanitária provocada pela pandemia da Covid-19, o aumento significativo das vendas online pode ter decretado o fim do modelo tradicional dos shopping centers.
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Segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), de 2019 até o final de 2023, as compras online registraram um aumento de 100%. As informações dão conta de que o setor de venda online já ultrapassou a marca de 10% das vendas totais do varejo e, para alguns segmentos, esse percentual é ainda maior, chegando a superar os 50%.
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É inegável que as vendas online oferecem inúmeros benefícios aos clientes, como comodidade, a possibilidade de verificar avaliações, comparar preços e fazer compras a qualquer hora do dia. Agora, tudo se encontra nas telas de celulares e computadores. Em um simples clique, você consegue o que quiser no mercado online.
Vale dizer ainda que, antes dos avanços tecnológicos, muitas pessoas usavam os shoppings como ponto de encontro, no entanto, isso ficou no passado. S internet permite que qualquer pessoa se conecte com amigos a qualquer momento. O que acabou extinguindo os encontros que antes eram bastante frequentes entre grupos de amigos e até mesmo familiares.
Segundo o estudo de caso, já existem mais de 8.600 shopping centers abandonados nos Estados Unidos. No Brasil, as vendas nos shoppings já não são tão fortes como eram antes da crise sanitária de 2019. A realidade é que esses estabelecimentos estão tendo dificuldades para atrair os consumidores de volta, enquanto o e-commerce brasileiro cresceu mais de 70% somente em 2020, atingindo todos os gêneros e faixas etárias.
Quantos shoppings existem no Brasil?
Segundo o portal ‘Negócios SC’, ao todo, o Brasil soma 639 shoppings em 2023, com 324 concentrados no sudeste. Esses centros comerciais abrigam mais de 121 mil lojas e mais de 3 mil salas de cinema, empregando para isso 1 milhão e 63 mil trabalhadores. Com 443 milhões de visitas por mês, em média, no ano de 2022, o número subiu para 462 milhões em 2023.