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Falência? Shoppings centers amados podem estar com os dias contados e esse é o responsável

12/03/2024 às 6h40

Por: Lennita Lee
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Shoppings estão sendo ameaçados por crescente esmagadora que pode colocar eles em risco (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco)

Shoppings em todo o Brasil, estão sendo ameaçados, por um rival em comum

Os Shoppings Centers foram ganhando cada vez mais relevância- ao longo de mais de 50 anos- e passaram a fazer parte da vida em sociedade como um todo, sendo um dos destinos favoritos de muitos quando o assunto é se entreter.

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Inclusive, aqui na capital de São Paulo, costumamos dizer que os shoppings são as “praias dos paulistanos”, uma vez que eles costumam ficar lotados em finais de semanas e feriados.

Isso porque eles têm uma grande capacidade de adaptação e, até hoje, fazem parte da rotina de muitos brasileiros.

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Porém uma ameaça, que vêm crescendo cada vez mais, pode deixar esse estabelecimento tão amado com os dias contados e é sobre isso que iremos falar hoje.

Shoppings

Os Shoppings Centers podem estar com os dias contados( Foto Reprodução/Canva)

Tecnologia implacável e esmagadora

É certo que a situação desses grandes empreendimentos se agravou com o avanço da crise sanitária causada pela pandemia da Covid-19, no ano de 2020, que como é do conhecimento de todos devastou o Brasil e o mundo.

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A grande questão é que, com todo mundo confinado em suas casas, a consequência foi um aumento exponencial nas vendas online – que mesmo após esse período crítico – nos deixou uma grande herança; o gosto pela comodidade.

E isso de fato pode estar colocado uma pá de cal no modelo dos shopping centers, mas será que isso basta para significar uma falência em massa?.

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No Brasil, as principais redes viram sua receita cair mais de 30%, enquanto o número de lojas vagas cresceu em mais de 50%.

Sera que existe espaço para uma reinvenção desse segmento tão importante na economia brasileira e mundial?

De acordo com um estudo levantado por Guilherme Saraiva e Vanessa dos Santos, tanto nos EUA quanto no Brasil, o sucesso do modelo de shopping centers começou a ser questionado a partir do crescimento do que chamamos de e-commerce.

A Amazon, por exemplo, fundada ainda em 1995 como uma simples livraria online, no ano de 2020, relatava uma receita líquida de mais de 300 bilhões de dólares.

O E-commerce têm engolido lojas físicas após a pandemia da Covid-19 (Foto Reprodução/ RNTI)

O E-commerce têm engolido lojas físicas após a pandemia da Covid-19 (Foto Reprodução/ Montagem/RNTI)

E essa tecnologia esmagadora têm sido cada vez mais implacável, tanto para shoppings como até mesmo para outros tipos de estabelecimentos, como bancos por exemplo*

(Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui*)

Isso porque o comércio eletrônico oferece conveniência e eficiência à experiência de compra e permite que os compradores pesquisem, examinem as avaliações, comparem preços e façam compras a qualquer hora do dia.

E na mesma proporção que as pessoas tem acesso ao mundo digital, elas enxergam as compras online de forma cada vez mais interessante

Pra piorar, se antes as as pessoas utilizavam o shopping como meros pontos de de encontro, as redes sociais tornaram possível estar conectado com os amigos a qualquer momento.

Ainda que não imediatamente, quase todas as grandes vantagens dos shoppings centers foram sendo engolidas por um mundo bem mais conectado.

Agora os Shoppings precisam se atentar quanto às novas realidades (Foto Reprodução/Freepík)

Agora os Shoppings precisam se atentar quanto às novas realidades (Foto Reprodução/Freepik)

Atualmente, estima-se que existam ainda mais de 8,600 shoppings centers abandonados nos Estados Unidos. No Brasil, a realidade é um pouco diferente, já que nossos 601 shoppings são maiores e mais concentrados nos principais centros urbanos.

Ainda assim, as vendas que já não eram tão fortes em 2019, colapsaram após a crise sanitária que se instalou em 2020.

Só para ter uma ideia, o faturamento dos shoppings brasileiros foi de 128,8 bilhões de reais, queda de 33,2% em relação ao ano anterior e um número próximo das vendas do ano de 2009.

Já o número de visitas chegou a 341 milhões no ano, um valor próximo ao visto em 2010.

Em contraste com esse cenário, o e-commerce brasileiro cresceu mais de 70% somente em 2020 e vêm penetrando em todas as camadas da população.

Empresas como Amazon, Mercado Livre e Magalu lideram o movimento de entregas cada vez mais rápidas, em muitos casos no mesmo dia do pedido.

A própria privatização dos correios vem na esteira de um momento que promete ser de uma logística integrada cada vez mais robusta para as compras virtuais.

Com todos esses fatores em jogo, as lojas que já reabriram não estão registrando movimento nem perto do que era antes, e por isso têm demandado mais abatimentos dos aluguéis, o que espreme mais ainda a margem dos shoppings.

Mas e aí, os shoppings vão falir mesmo?

Diante desse cenário adverso, muitos se perguntam: “E aí, já era para os shoppings?”

A resposta desse questionamento vai depender do quão bem sucedidas as redes vão ser nas suas tentativas de reinventar o negócio de shopping.

Em primeiro lugar, para que isso aconteça, os shoppings precisam oferecer experiências que só podem ser ofertadas no offline como:

  • Academias;
  • Spas;
  • Centro de eventos;
  • Galerias de arte
  • Espaço para a prática de esportes

Mas apesar da preocupação, essa ameaça ainda não é tão latente uma vez que ainda se existe a necessidade de entrar em uma loja e sentir os produtos que se estão comprando.

Porém, é extremamente crucial, que  os shoppings também se conectem e se disponham a vender online seus produtos e serviços por meio dos aplicativos.

Se integrar com as entregas físicas e oferecer experiências personalizadas que só a presencialidade possibilita, cria-se um elo da multicanalidade, possibilitando uma experiência fluida de comprar e usar.

À medida que os shoppings continuem a se transformar e evoluir para atender a essas expectativas, eles, por sua vez, impulsionarão novos comportamentos de clientes e vão inaugurar a próxima era de nossa história do consumo.

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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