Tente não se impactar ao saber quem é o grande responsável por fazer os shoppings centers, que vocês amam, ‘tremerem na base’
Primeiramente, vale o questionamento: o que é um shopping center? Para entender, um shopping center nada mais é do que uma edificação de grandes proporções.
O estabelecimento é um empreendimento onde funcionam diversas lojas, de diferentes donos e marcas, e utilizando-se de marcas de renome (as lojas âncora) para atrair maior clientela.
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Dessa forma, é fato dizer que um shopping center faz parte da vida da maioria dos cidadãos, principalmente em grandes cidades e capitais.
Ademais, é justamente no shopping onde podemos fazer diversas coisas ao mesmo tempo, como, compras, cinema, refeições, médicos, e até jogos. Mas aí surge o questionamento: será que é possível que os shoppings centers venham a ter um fim?
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Acontece que segundo um estudo de caso feito por Guilherme Saraiva, a resposta é sim. Os Shoppings centers, que vocês amam, podem estar com os dias contados e você entenderá qual é o maior responsável.
Sabemos que com a situação econômica e financeira em que o mundo se encontra na atualidade, muitas grandes empresas e lojas não estão conseguindo ‘segurar as pontas’ e estão acabando declarando falência, e os shoppings, apesar de serem empreendimentos de grande porte, podem não escapar da crise que se instalou no mundo.
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A saber, a situação de grandes marcas que são pilares dos shoppings center, são uma prova de que os grandes negócios estão passando por dificuldades.
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Podemos citar como exemplo, a Americanas, que está em recuperação judicial, e deve mais de R$ 11,6 milhões em aluguéis atrasados para shoppings como Iguatemi, Ancar e o grupo AD, segundo o portal Econômica New Brasil.
E também a grande rede de lojas Marisa, que é figura carimbada em quase todos os shoppings e recentemente anunciou uma reestruturação e está renegociando dívidas de curto prazo, incluindo aluguéis.
Contudo, hoje vamos focar no principal vilão que pode estar deixando os shoppings centers com os dias contados.
Qual é o grande vilão dos shoppings?
Estamos falando do famoso e-commerce. Ou seja, as vendas online, vendas na internet, vendas sem ponto físico.
A verdade é que, principalmente desde 2020, depois da crise sanitária que se instalou devido à Pandemia da Covid-19, o aumento imenso das vendas online podem ter colocado uma pá de cal no modelo dos shoppings centers.
Somente no Brasil, depois das vendas onlines, as grandes lojas e empresas puderam ver sua receita cair mais de 30%. Isto quer dizer que, em suma, cada vez mais as pessoas vêm aderindo ao movimento do comércio eletrônico.
É fato dizer que as vendas online oferecem diversos benefícios aos clientes, bem como comodidade, e permite que os compradores examinem as avaliações, comparem preços e façam compras a qualquer hora do dia.
Um belo exemplo, é que antes dos avanços tecnológicos, é que antes a maioria das pessoas usavam os shoppings como ponto de encontro, agora, a internet deixa qualquer pessoa conectado com os amigos a qualquer momento.
Segundo o estudo de caso, já existem mais de 8,600 shoppings centers abandonados nos Estados Unidos. Já no Brasil, as vendas nos shoppings já não são mais tão fortes como eram em meados de 2019, antes da crise sanitária.
O fato é que estes estabelecimentos têm sofrido para conseguir trair de volta os consumidores e em meio a isso, o e-commerce brasileiro cresceu mais de 70% somente em 2020 e já vem atingindo todos os gêneros e faixas etárias.
Mas enfim, todo esse avanço tecnológico significa que os shoppings vão acabar? A resposta vai depender do quanto as empresas irão se dedicar para reinventar o negócio de shopping.
No estudo de caso em que estudamos, algumas possibilidades colocam na mesa a grande chance dos shoppings se reinventarem.
Como, por exemplo, uma experiência mais digital, academias, spas, centro de eventos, galerias de arte e até espaço para a prática de esportes.
Caso invistam em inovações, os estabelecimentos comerciais tem grandes chances de se sobressair ao e-commerce. Mas não, os shoppings provavelmente não vão acabar definitivamente, mas eles precisam estar conectados, vender online em seus aplicativos e oferecer experiências personalidades aos clientes.
Dessa forma, a medida que os shoppings centers se transformem, quem mais ganha com isso é o consumidor final, que como sabemos, sempre está buscando o melhor. E aí, gostou desse tipo de notícia?