Sepultado em paz: Shoppings tradicionais decretam falência, se despedem e 4 gigantes clamam por socorro

Tudo sobre os 4 Shoppings gigantes e tradicionais que estão clamando por socorro diante de situação de crise e até mesmo falência

A falência de uma grande empresa sempre acaba ganhando repercussão nacional, pois é algo que afeta todo um cenário social e econômico.

Mas, vocês já ouviram falar das falências de grandes Shoppings? Pois bem, muita gente nem imagina, mas vários shoppings tradicionais estão tendo que lidar com falência e estão fechando as portas. As previsões apontam que o número de encerramentos deve aumentar até 2025.

De acordo com informações do portal Business Insider, os Estados Unidos está passando por um momento de grande dificuldade econômica e a previsão é que o número de shoppings caia de 700 para apenas 150.

Logo, haverá muitos empreendimentos decretando falência e saindo de cena. E é um cenário que vem desde a década de 1980. Naquela existiam cerca de 2500 shoppings, agora 700 e a previsão é que só fique 150. Isso faz com que um questionamento apareça: o que está acontecendo?

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A grande verdade é que, como as compras online aumentaram, alguns empreendimentos não precisavam mais de lojas físicas. E vale destacar que a pandemia do Covid-19 também ajudou no encerramento de negócios. Muitas empresas foram para o mercado e online e não saíram mais.

O portal Business Insider destacou ainda que em 2020 tinha uma previsão que até 2025, pelo menos mais 250 shoppings iriam fechar as portas. Então, até o ano que vem, o número de falências desses empreendimentos também devem aumentar. O público já vai precisar se despedir.

No Brasil hoje, há 639 estabelecimentos no País, e mais da metade está concentrada no Sudeste. Só na maior região em concentração de pessoas, tem 324 shopping centers. Assim, não podemos deixar de destacar 4 gigantes que estão clamando por socorro.

De acordo com dados do Poder 360, em setembro de 2023, o PCS Shoppings, parte do Portfólio Centro-Sul Participações, teve sua reestruturação financeira aprovada.

O grupo é proprietário de quatro empreendimentos localizados nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. Segundo o documento inicial do processo, a dívida total chega a R$ 650 milhões.

Esses empreendimentos anteriormente faziam parte de um fundo gerido pela Pátria e foram vendidos em julho. No entanto, os lucros obtidos com a venda não foram suficientes para cobrir os custos estabelecidos em contrato, resultando em prejuízo que será arcado pelos sócios da empresa.

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A solicitação de reestruturação foi aceita pela 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte em 21 de agosto, após o Bradesco iniciar um processo para assumir a posse dos imóveis, sendo o maior credor da empresa. O deferimento completo do pedido de recuperação pode ser encontrado no documento em anexo.

Os imóveis objeto da recuperação judicial são:

• Bragança Shopping Center, em Bragança Paulista (SP);
• Via Vale Shopping Centers, em Taubaté (SP);
• Lages Shopping Center, em Lages (SC);
• Via Café Shopping Center, em Varginha (MG).

Segundo a fonte, no pedido inicial, o grupo mencionou problemas como “desalinhamento da estrutura de capital, aumento da inadimplência no pagamento dos aluguéis, vacância das lojas e queda na receita”, atribuindo essas dificuldades à pandemia, que “não apenas impactou o crescimento global, mas também desencadeou a maior recessão econômica desde a Grande Depressão de 1929”.

O pedido de recuperação judicial do grupo PCS Shoppings ainda está em análise na Justiça. Ainda não há informações sobre o futuro dos empreendimentos, mas espera-se que o processo permita a renegociação das dívidas e a viabilização da continuidade das operações.

No Brasil, é possível uma empresa se recuperar da falência?

No Brasil, sim, é possível se recuperar da falência, mas o processo é complexo e exige planejamento, disciplina e, muitas vezes, sacrifícios.

Existem duas maneiras principais de se recuperar da falência:

1. Recuperação judicial:

• Para empresas: É um processo legal que permite à empresa reestruturar suas dívidas e evitar a falência.

2. Composição amigável:

• Para pessoas físicas e jurídicas: É um acordo informal entre o devedor e seus credores para renegociar as dívidas e evitar a falência.