Em meio a polêmica de que Silas Malafaia irá continuar ministrando cultos abertos na Assembléia, a Justiça do RJ deu parecer positivo à atitude do pastor
Uma verdadeira confusão se estabeleceu no mundo gospel nesta semana entre a cantora Ana Paula Valadão e o pastor da Assembléia de Deus, Silas Malafaia. Tudo começou nas redes sociais por conta do impasse que se estabeleceu em torno da suspensão dos cultos evangélicos durante a pandemia mundial do coronavírus.
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Atualmente vivendo nos Estados Unidos, onde lidera sua própria igreja, Ana Paula Valadão, que também é líder do Diante do Trono, expressou sua indignação com a postura de muitos líderes evangélicos que se recusaram a fechar seus templos no período de ‘quarentena’ solicitado pelas autoridades com o intuito de conter o avanço do coronavírus no país.
“Pastores, líderes, não importa o título eclesiástico que essa pessoa tem, se estão dizendo que você deve ir à casa de Deus porque lá é o lugar do socorro de Deus, se não estão cancelando as reuniões, os ajuntamentos, minha gente, por misericórdia, não sigam as instruções desses líderes. Nós somos chamados a uma fé racional, sensata”, disse Ana Paula Valadão no vídeo compartilhado em seu Instagram.
É claro que Silas Malafaia não ficaria quieto diante das afrontas enviadas pela pastora, e, também através de sua rede social, respondeu: “A acusação inescrupulosa e leviana, dizendo que está denunciando que pastor não quer fechar igreja por causa de arrecadação. Aqui é o limite. Deixa eu falar uma coisa: se tem uma igreja moderna em tecnologia de dízimo e oferta por online é a minha”.
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Em seguida, o pastor continuou: “Não estou preocupado com isso. Agora, quem está falando isso não tem moral para falar. Sabe por que? Porque passou a vida cobrando cachês milionários das igrejas, para cantar, e vive nababescamente nos Estados Unidos […] Ninguém está mandando crente ir para a igreja, obrigando crente ir para a igreja”.
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EM MEIO A BRIGA…
O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com um pedido na Justiça para que fosse impedido as realizações dos cultos do pastor Silas Malafaia durante a pandemia do coronavírus. Contudo, a Justiça do RJ negou a solicitação e manteve os templos da Assembléia abertos, mesmo diante do pedido geral para que fossem evitados qualquer tipo de aglomeração.
A decisão foi tomada ontem, quinta-feira e alega que “o Poder Executivo não determinou a interrupção de cultos religiosos até o momento. O Poder Legislativo não criou lei neste sentido. Não pode o Poder Judiciário avocar a condição de Legislador Positivo e regulamentar uma atividade, em atrito com as normas até agora traçadas pelos órgãos gestores da crise existente”, justificou o magistrado.
A REPERCURSÃO
Nas redes sociais, não é só Ana Paula Valadão que está indignada. Maria Clara Spinelli e Patrícia Pillar também reclamaram da decisão do governo.