(Foto: Roberto Nemanis/SBT)
Nesta semana, Rachel Sheherazade dominou a opinião pública, quando defendeu no SBT Brasil um grupo de “vingadores” que deixou um suposto assaltante de 16 anos preso nu a um poste, no Rio de Janeiro.
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A jornalista foi alvo de elogios de quem critica a inércia do poder público e da ira dos que acham que ela fez apologia ao crime. Em entrevista ao jornalista Paulo Pacheco, ela afirma ter liberdade total do “patrão” Silvio Santos. Confira:
Por que você decidiu falar?
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“Porque isso gerou uma repercussão imensa. Claro que a gente não foge à luta (risos). O bom jornalista não foge à luta. E a gente vai voltar a tocar no assunto e eu vou comentar sobre isso aí também, sobre a repercussão que teve o comentário.”
Como você recebeu as críticas? Tem até petição na internet pedindo sua saída do SBT, com mais de 36 mil assinaturas.
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“Estou acostumada com isso. Toda crítica que eu faço, toda opinião mais polêmica que eu dou, sempre acontecem petições na internet, grupos que se mobilizam, mas acho que faz parte da democracia, é o contraditório aparecendo. As pessoas talvez não estejam mais habituadas com o contraditório depois de tantos anos de censura, de mordaça, então… uma televisão livre e uma jornalista de livre espaço na televisão pra opinar realmente causam um constrangimento aos “inimigos da democracia”, isso faz parte do jogo. Encaro com naturalidade.”
Foi chamada pela direção de jornalismo do SBT por causa do comentário?
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“Não. Aqui não há nenhuma censura. Os âncoras têm liberdade total para definir o assunto que querem comentar, e o conteúdo dos comentários também não é pré-avaliado, nem censurado, nem pós-avaliado, não. É um espaço nosso concedido pela emissora.”
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Silvio Santos chegou a falar com você?
“Sobre esse comentário? Não. Ele, quando me contratou, foi para isso, para que eu tivesse essa liberdade de falar o que eu penso. E a gente está respaldado, tanto eu quanto o [José] Nêumanne [Pinto], o Joseval [Peixoto], estamos todos respaldados por essa política da empresa de zelar pela liberdade de expressão dos profissionais.”