O empresário tomou uma decisão sobre o futuro dos programas do SBT e chocou a todos ao bater o martelo
Oficialmente de volta ao Brasil e aguardando o fim da quarentena provocada pelo coronavírus para que possa retomar totalmente suas atividades normais, Silvio Santos já voltou a bater o martelo e a comandar o SBT, mesmo que a distância.
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Nesta quinta-feira, 23, o empresário ordenou que o complexo de estúdios da emissora siga gravando apenas conteúdos essenciais, como o Jornalismo e o programa Fofocalizando. Os outros programas, que voltariam com edições inéditas na próxima semana, voltaram a ser suspensos por tempo indeterminado.
E a segunda grande decisão tomada pelo empresário na temporada 2020 envolve justamente a pandemia do Covid-19, o popular coronavírus. Na primeira, coube a ele decidir qual seria a forma das empresas controladas pela família Abravanel de lidar com seus funcionários durante o surto da doença.
A reportagem do TV Foco apurou que a decisão tomada por Silvio Santos foi a de congelar absolutamente todos os funcionários. Ou seja: ninguém sai e ninguém é promovido. Durante a epidemia de coronavírus, a única forma de sair do SBT e das demais empresas do grupo é pedindo demissão — e abrindo mão dos direitos trabalhistas.
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Sabe-se, porém, que essa decisão tomada pelo patriarca da família Abravanel desagradou praticamente toda a alta cúpula do grupo, que desejava fazer cortes em todos os setores, principalmente os que ficaram improdutivos com eventuais suspensões de atividades durante a pandemia do coronavírus.
DECISÃO POLÊMICA
Diante da pressão de seus principais executivos, Silvio Santos acabou por reavaliar parte de sua decisão. O congelamento de cargos e pessoal permanecerá vigente, porém, os salários poderão sofrer cortes por tempo indeterminado, conforme a função desempenhada pelo colaborador.
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Nos bastidores do SBT, o clima é de tensão. Boa parte dos funcionários, mesmo os que continuam trabalhando, temem que seus rendimentos sejam substancialmente reduzidos, afinal de contas, os critérios para os cortes não se tornaram claros.
Por lá, o temor é de que quem não for querido pelo seu gestor direto, vai acabar sendo “punido” com o corte salarial durante a pandemia. Xiii…