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Atenção: Primeiros sinais de Alzheimer surgem nos olhos, dizem cientistas e se você tem é bom tomar cuidado

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Estudos comprovam que doenças cognitivas como Alzheimer podem ser diagnosticadas preventivamente pelos olhos (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco)

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Estudos apontam que os sinais de Alzheimer poderão ser identificados rapidamente pelos olhos

Segundo o poeta Edgar Allan Poe : “Os olhos são as janelas da alma”. E de todas as partes do nosso corpo, eles são um dos mais importantes, afinal, com eles enxergamos o mundo. Fora isso eles também podem ser usados como indicativos da saúde cognitiva de uma pessoa e identificar doenças graves como Alzheimer.

Segundo a a oftalmologista Dra. Christine Greer, que inclusive é diretora de educação médica do Instituto de Doenças Neurodegenerativas da Flórida, nos Estados Unidos, eles são essenciais para diagnosticar doenças relacionados a mente:

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 “Você pode ver diretamente no sistema nervoso olhando para a parte de trás do olho, em direção ao nervo óptico e à retina” – Afirmou ela

Uma pesquisa recente tem explorado como o olho pode ajudar no diagnóstico de doenças  antes do início dos sintomas, possibilitando assim um tratamento prévio.

A doença quando está já em estado  bem avançado afeta a memória e o comportamento também é alterado. Alias a doença é tão cruel, que fazem muitos se esquecerem dos próprios entes queridos.

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Segundo o Dr Richard Isaacson, neurologista preventivo de Alzheimer e que também trabalha no Instituto de Doenças Neurodegenerativas, a doença tem como ponto inicial o cérebro décadas antes da pessoa começar a sentir as primeiras perdas de memória.

Ainda segundo o profissional, ao mesmo tempo em que médicos são capazes de diagnosticar doenças nos estágios iniciais, as pessoas também podem optar por  escolhas de estilo de vida saudáveis ​​e controlar seus “fatores de risco modificáveis, como pressão alta, colesterol alto e diabetes.

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Descoberta significativa

Um estudo recente examinou os tecidos doados da retina e do cérebro de 86 pessoas com diferentes graus de declínio mental e com isso conseguiram constatar a possibilidade do diagnóstico da doença, inclusive foi o maior grupo de amostras de retina já estudado, de acordo com os autores.

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O professor de neurocirurgia e ciências biomédicas no Cedars-Sinai em Los Angeles, Maya Koronyo-Hamaoui, disse por meio de um comunicado:

“Nosso estudo é o primeiro a fornecer análises aprofundadas dos perfis de proteínas e dos efeitos moleculares, celulares e estruturais da doença de Alzheimer na retina humana e como eles correspondem a mudanças no cérebro e na função cognitiva” – Iniciou ele que continuou:

“Essas mudanças na retina se correlacionam com mudanças em partes do cérebro chamadas córtices entorrinal e temporal, um centro de memória, navegação e percepção do tempo”

Os pesquisadores então separaram as amostras de doadores com função cognitiva normal, os de comprometimento cognitivo leve e aqueles com doença de Alzheimer  já em estado avançado, afim de compara-las.

E o estudo, que foi publicado em fevereiro na revista Acta Neuropathologica, encontrou aumentos impactantes no beta-amilóide, um marcador chave da doença de Alzheimer, em pessoas com Alzheimer e declínio cognitivo precoce.

As células microgliais diminuíram 80% naqueles com problemas cognitivos, segundo o estudo

O que isso pode ajudar na prevenção de Alzheimer?

Essas células são responsáveis ​​por reparar e manter outras células, incluindo a eliminação de beta-amilóide do cérebro e da retina. Ainda segundo Richard  Isaacson, foram encontrados marcadores de inflamação, que podem ser um marcador igualmente importante para a progressão da doença.

O pesquisador ainda fez um apontamento ainda mais interessante para aqueles que querem prevenir a doença:

“As descobertas também foram aparentes em pessoas com sintomas cognitivos mínimos ou inexistentes, o que sugere que esses novos testes oftalmológicos podem estar bem posicionados para auxiliar no diagnóstico precoce” – Iniciou ele que continuou:

“Essas descobertas podem eventualmente levar ao desenvolvimento de técnicas de imagem que nos permitam diagnosticar a doença de Alzheimer mais cedo e com mais precisão”, disse Isaacson, “e monitorar sua progressão de forma não invasiva, olhando através do olho”– Finalizou ele

 

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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