Xuxa foi a maior contratação da Record em 2015 (Foto: Divulgação)
Anunciado como uma das maiores contratações de todos os tempos na televisão brasileira, a ida da apresentadora Xuxa para a Record fez muito barulho no ano passado e foi cercada de expectativas.
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Após cerca de seis meses no ar, o programa “Xuxa Meneghel” conseguiu mostrar a que veio e mostrou que veio para nada. É uma atração que não acrescenta em nossa televisão e está apagado na programação da Record.
O programa que possui o maior estúdio da TV brasileira, talvez seja o mais vazio de todos. Na aparência é grandioso, mas em conteúdo é pequeno. “Xuxa Meneghel” parece nunca ter sido planejado, é desconexo, é desinteressante, não tem ritmo, e a apresentadora quando entrevista convidados não conduz bem a conversa.
(Foto: Divulgação/Record)
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A ideia de inspirar em Ellen Degeneres não funcionou e a emissora ainda não entendeu que nem sempre o luxo é a melhor solução, na maioria das vezes é com a simplicidade que se conquista o público, dois grandes exemplos são o “Programa Silvio Santos” e a novela “Êta Mundo Bom”.
A saída do diretor Mariozinho Vaz que implantou o projeto na emissora foi acertada. Depois de meses perdendo feio para a concorrência não vimos nenhum tipo de reação. Na tentativa de deixar a apresentadora totalmente livre todo o resto se perdeu e se Xuxa quiser dar a volta por cima será preciso perder um pouco dessa “liberdade” para o bem de todos. Em seu lugar ficará o diretor Ignácio Coqueiro que conseguiu consolidar brilhantemente o “Hora do Faro”. Ignácio terá um grande desafio e tirar a imagem do telespectador que o “Xuxa Meneghel” é mais do que chato, é “xato” com X.
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Por Mauricio Freitas
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