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Solange Couto, a dona Jura de O Clone, é tachada de amante e revela discriminação: “Da mesma cor que eu”

10/06/2022 às 9h18

Por: Gustavo Melo
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Solange Couto como a Dona Jura em O Clone (Foto: Reprodução)

Solange Couto é tachada de amante do gerente de conta bancária

A atriz Solange Couto concedeu uma entrevista ao podcast “Papagaio Falante” nesta semana e contou sobre um caso de racismo que sofreu em sua vida que nunca se esqueceu.

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A discriminação racial contra Solange Couto, a eterna dona Jura de “O Clone” (2001), recentemente reprisada pela TV Globo, recordou o caso de preconceito sofrido, e foi dentro de uma agência bancária. “Eu fui vítima de racismo na primeira vez de um igual. Por uma pessoa da mesma cor que eu. É muito ruim”, desabafou a atriz.

Solange Couto contou que se deslocou até a agência bancária, no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, onde ela tinha diversos conhecidos. “O gerente era super meu amigo. Eu levei dois meses sem ir à agência e fui lá confirmar se tinha entrado um pagamento. Cheguei, vi um paletó na cadeira, vi um negro de camisa, gravata e tal e falei. ‘Cadê o Pezino?’ O cara olhou pra minha cara, desceu até o pé, voltou e o olhou pra minha cara: Por que, tu é pega dele?”, questionou o funcionário à atriz.

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Solange Couto ficou sem entender os motivos da injúria e questionou ao funcionário da agência: “Eu perguntei o que era ‘pega’ e ele disse que o gerente era ele. E eu falei ‘Péssimo, péssimo’. Ele ensinou com todas as letras que eu era uma comida do gerente”, relembrou a atriz, sendo acusada de ser amante do antigo gerente.

Totalmente sem chão, indignada com a situação brutal que foi tratada, Solange Couto exigiu que sua conta fosse encerrada naquele momento pelo atual gerente que a destratou. “Eu falei: ‘querido, eu sou cliente e vou tirar minha conta dessa agência, não quero assunto com você porque minha panela de pixe tá furada”, esculachou a atriz, rememorando no podcast o preconceito sofrido.

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Solange Couto revela discriminação racial que sofreu no podcast "Papagaio Falante"

Solange Couto revela discriminação racial que sofreu no podcast “Papagaio Falante” (Foto: Reprodução)

FILHA BISSEXUAL

A filha de Solange Couto, Morena Mariah, em 2013, aos 22 anos, expôs em suas redes sociais sobre sua bissexualidade, revelando ao público que estava namorando uma mulher, após ter tido uma relação com um homem. Atualmente, aos 31 anos, a filha da atriz contou como foi complicado para ela se assumir e ser exposta nas notícias.

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“Essa é a cara de uma mulher bissexual. Descobri que era bi aos 18/19 anos. Na época, minha vida virou do avesso. Noticiaram nos jornais que eu era lésbica (que nunca fui) como se fosse algo compatível com ser uma criminosa”, afirmou a filha de Solange Couto, sobre sua batalha em busca da aceitação e o preconceito que passou.

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Autor(a):

Apreciador da cultura pop das décadas passadas e muito antenado no mundo atual das celebridades. Sou também um Cinéfilo crítico, colecionador de filmes, livros e discos de vinil. E assumo que foi Chespirito (Roberto Bolaños) quem formou meu caráter e bom humor. Email: [email protected]

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