desceu do salto
Solange Couto faz grave denúncia do que viveu em bastidor e ameaça sair na mão com diretor: “Demissão”
14/06/2022 às 11h14
Solange Couto denuncia diretor que a assediou em troca de papel
A entrevista da atriz Solange Couto, para o podcast “Papagaio Falante”, rendeu uma boa dose de declarações polêmicas. A artista que ficou marcada como a eterna dona Jura, de “O Clone” (2001), recentemente reprisada pela Globo, trouxe diversas revelações em seu bate-papo.
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Anteriormente, a eterna ‘mulata do Sargentelli’, aos 64 anos, comentou sobre ter sido confundida com amante de gerentede banco, sofreu seu primeiro ataque de racismo aos 39 anos, e teve até uma história com Sidney Magal, mas agora, ela fala do assédio que sofreu por parte de um diretor de cinema.
Solange Couto revelou que o diretor francês Marcel Camus (1912-1982) assediou ela para poder então, lhe dar um papel no seu filme. Claro que a morena recusou as investidas e a proposta indecorosa em troca do trabalho.
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O assédio do cineasta aconteceu, segundo a atriz, ainda durante os testes de elenco do filme “Os Pastores da Noite”. Recomendada pelo amigo e ator Antonio Pitanga ao diretor do longa-metragem, Solange Couto passou por essa situação e se viu obrigada a reagir.
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Solange Couto explicou como foi o assédio sofrido: “Fiquei três meses ensaiando. Durante os testes, teve um dia em que o Marcel Camus falou para mim: ‘senta aqui nessa janela’. Estava de shorts. Ele estava tirando foto e de repente veio e botou a mão do joelho para a parte de cima”, iniciou ela.
“Eu empurrei a mão dele. Aí ele tentou vir pelo interior da coxa! Empurrei a mão dele [de novo], olhei dentro da cara dele e falei: ‘a próxima, eu dou na tua cara!’ Aí ele falou: ‘é por isso que você talvez não faça o filme’”, contou a atriz Solange Couto ao podcast.
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PERDEU O PAPEL
A reação de se defender e impor respeito de Solange Couto, tirou o papel que ela tanto ensaiava para o filme. De acordo com a atriz, a notícia chegou como uma bomba em seguida ao fato: “No dia seguinte, cheguei para viajar para a Bahia [com o elenco e a produção]. Quando eu cheguei com a mala, a recepcionista falou para mim: ‘eles já foram”, relembrou a veterana, ao saber de sua demissão.
Solange Couto afirma que ficou sem chão, já que ela se dedicou três meses para o filme, além de estudar e refinar seu sotaque. O abalo psicológico foi tamanho que ela precisou ficar dois meses em um hospital para se recuperar do baque que sofreu.
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Autor(a):
Gustavo Melo
Apreciador da cultura pop das décadas passadas e muito antenado no mundo atual das celebridades. Sou também um Cinéfilo crítico, colecionador de filmes, livros e discos de vinil. E assumo que foi Chespirito (Roberto Bolaños) quem formou meu caráter e bom humor. Email: [email protected]