Missionária evangélica e deputada federal, Flordelis é acusada de matar o próprio marido, o pastor Anderson do Carmo
Desde o assassinato brutal do pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, o nome da deputada federal e missionária evangélica, Flordelis, até então restrito ao estado do Rio de Janeiro, do qual ela é representante, ganhou projeção nacional, sobretudo após detalhes bombásticos das investigações virem à tona, e a pastora, juntamente com alguns de seus filhos, serem implicados pela Justiça no crime.
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Recentemente, Flordelis foi formalmente denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como a mandante do assassinato do pastor Anderson do Carmo. Por ser deputada federal, a evangélica ainda continua em liberdade, no entanto, outras pessoas, como filhos do casal e uma neta, além de dois amigos da parlamentar, foram detidos por participação no crime.
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SONHO COM FLORDELIS VIRALIZA
Em meio a tudo isso, tem viralizado nas redes sociais um sonho profético envolvendo a deputada federal, e aponta que, até o final das investigações sobre o assassinato do pastor, a cantora e missionária evangélica cometerá suicídio – as informações são do site “O Fuxico Gospel”.
Segundo o site, uma mulher teve um sonho profético com Flordelis no qual a parlamentar dava cabo da própria vida. Conforme o noticioso, alguns internautas apontaram certo sensacionalismo no suposto sonho profético, enquanto outros teriam apontado que a deputada estaria “apagada e quieta nos últimos dias”.
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PASTORA VIRA RÉ
Pouco mais de um ano depois do brutal assassinato do pastor Anderson do Carmo, em junho do ano passado, a pastora foi formalmente denunciada pela Justiça e virou ré. Ela, no entanto, não foi presa porque tem imunidade parlamentar por exercer o cargo de deputada federal.
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Se a deputada não foi presa, outras pessoas acusadas de participação foram detidas: Marzy Teixeira da Silva, Simone dos Santos Rodrigues, André Luiz de Oliveira, Carlos Ubiraci Francisco Silva, Adriano dos Santos [todos filhos do casal], Rayane dos Santos Oliviera [neta dos pastores evangélicos], Marcos Siqueira, ex-policial militar e Andreia Santos Maia, mulher de Marcos Siqueira, foram presos e se juntam a Lucas Cezar dos Santos e Flávio dos Santos Rodrigues, detidos desde o ano passado, todos acusados de participação no assassinato.
Ao longo de pouco mais de um ano de investigação, as autoridades desvendaram detalhes da intimidade de Flordelis e do pastor Anderson do Carmo que envolve sexo – suposta farra em casa de swing que era frequentada pela pastora e o pastor -, traições, envenenamento, rituais com sangue e até a prática das rachadinhas, que é o desvio de dinheiro de funcionários de gabinete. As práticas, nada cristãs, não condizem com a imagem que a evangélica construiu em público.
Segundo a investigação, em uma das mensagens apreendidas pela polícia, Flordelis se justificou sobre o plano de matar o marido, ao dizer: “Fazer o quê? Separar não posso, porque ia escandalizar o nome de Deus”.
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Atualmente, Flordelis espera uma decisão da Câmara dos Deputados quanto à cassação ou não de seu mandato. Caso seja cassada, a evangélica pode ir presa. Em um grupo com outras parlamentares no WhatsApp, ela chegou a pedir para que não tirem seu mandato e alegou inocência das acusações feitas contra ela, mas foi ignorada. A missionária, aliás, tem negado participação no crime desde que as investigações tiveram início no ano passado.