Sonia Abrão defende cachorrinho e detona Eduardo Costa: “Coisa nojenta, brutal”
06/12/2018 às 15h30
Sonia Abrão não poupou críticas ao cantor Eduardo Costa após as declarações polêmicas contra a comoção nacional com relação ao ato de violência que sofreu um cachorrinho nos arredores de uma rede de supermercados em Osasco (SP). Em seu programa na RedeTV!, ela detonou o posicionamento do músico e fez um longo desabafo sobre o assunto.
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“Fala como se as pessoas ligassem mais para o cachorro do que para as famílias brasileiras, quando o assunto é um só: a vida. Sejam seres humanos, sejam animais irracionais. Isso é uma coisa nojenta, brutal, que eu estou vendo com bons olhos a reação da sociedade em relação a esse cãozinho do supermercado. O criminoso vai ter que pagar por esse crime”, disse.
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“Eles [os animais] não estão neste mundo a troco de nada, submissos aos humanos. A revolta é um sinal de que as coisas estão melhorando dentro de todos nós. Menos Eduardo Costa. Não adianta. Resta jogar ao universo e aguentar as consequências. Mostrando que tinha um desprezo para o cão assassinado”, afirmou.
“Quem disse que se fecham os olhos para as mortes das pessoas no Brasil? Esse tipo de comemoração só faz quem tem o pensamento muito estreito e o cérebro do tamanho de nozes. Insinuando que quem se importa com a morte do cão não se importa com a morte dos brasileiros. Só ele… É uma mente desvirtuada e um raciocínio distorcido. De forma pobre e burra”, disparou.
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“É mimimi não querer que um cão seja assassinado? Desde 2012 a sociedade está indo para a rua, se manifestando, pedindo justiça. Aprendemos a reivindicar e exigir que providências sejam tomadas. Isso é só na cabeça lascada do Eduardo Costa. Devemos daqui pra frente começar a ignorar. Deixar falando sozinho, deixar de seguir e deixar ser besta”, disparou.
“Olhe aqui, Eduardo Costa: Quem faz essa barbaridade com um cão faz com gente também! Quer que se mostre que quem acha que não foi nada e seria capaz de fazer com outras pessoas também? Espero que não, mas foi uma colocação infeliz. Essa conclusão tem a profundidade de um pires”, anunciou.
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E finalizou dizendo: “Quem tem o mesmo pensamento que ele precisa rever as conclusões sobre a vida. Aqui se faz, aqui se paga”. Ainda depois, Sonia abriu espaço para uma reflexão sobre a morte de outras espécies de animais: “O que é o sofrimento do porquinho, das galinhas, das vacas, que são abatidos com pauladas?”.
“Através da morte do cão, você pode imaginar o banho de sangue que existe no dia a dia do planeta. Não se sinta obrigado a concordar, mas é uma questão a ser levantada. Não é um animal só, mas todos os animais não merecem passar por isso em nossas mãos”, concluiu.