Não é de hoje que a estudante de Letras Alice (Sophie Charlotte) tem sido um problema para o industrial Arnaldo (Antonio Calloni). Há algum tempo a primogênita da família Sampaio Pereira vem questionando a educação que recebeu da família: ela, definitivamente, não concorda que se tornar uma boa esposa é o único caminho possível para ela. E não é só o namoro morno com o jovem advogado Vitor (Daniel de Oliveira), braço-direito de seu pai na construtora Amianto, que a fez rever esse lugar no mundo. Alice quer viver algo diferente. Alice quer, de fato, viver.
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O ano é 1970, tempos de repressão. Na confortável cobertura de Ipanema da família Sampaio Pereira, a socialite Kiki (Natália do Vale) tenta controlar a inquietude da filha mais velha. A mais nova, Nanda (Leticia Braga/Julia Dalavia), prefere não contrariar os pais e, sem perceber, acaba se colocando ao lado deles nas discussões familiares. Arnaldo é autoritário e acha que é com pulso firme que se mantém uma família unida.
Amorosa e ponderada, Alice sabe que Nanda não o faz por mal. Ainda é pequena para entender que a pressão a que ela e a mãe, Kiki, são submetidas também a vitimizará no futuro. Com a socialite, porém, o papo é de mulher para mulher: ela não deveria aceitar a maneira desrespeitosa com a qual Arnaldo, por vezes, lhe trata. Mas Kiki ama a família. E prefere se entupir de calmantes a ver a sua ruir.
Com previsão de estreia para abril, ‘Os Dias Eram Assim’ é assinada por Angela Chaves e Alessandra Poggi e tem direção artística de Carlos Araújo. Ambientada no Rio de Janeiro, entre as décadas de 1970 e 1980, da repressão às Diretas Já, a trama vai mostrar a vida de pessoas comuns e seus amores afetados pelo contexto histórico do Brasil na época. E de como este momento foi capaz de interferir em vidas, sonhos e histórias de amor.
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