Subiu, desceu: Fátima é a única na Globo a usar plateia de forma exemplar e O Outro Lado do Paraíso choca com excessos

06/02/2018 às 12h20

Por: Aaron Tura
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Fátima Bernades e O Outro Lado do Paraíso estão no Subiu, desceu de hoje1! (Foto montagem: TV Foco)
Fátima Bernades e O Outro Lado do Paraíso estão no Subiu, desceu de hoje1! (Foto montagem: TV Foco)

Fátima Bernades e O Outro Lado do Paraíso estão no Subiu, desceu de hoje1! (Foto montagem: TV Foco)

Fátima Bernardes e O Outro Lado do Paraíso estão no Subiu, desceu de hoje! 

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SUBIU =)

O Encontro de Fátima Bernardes realmente achou um caminho próprio na Globo. A atração mostra diariamente uma apresentadora cada vez mais apta a fazer de tudo um pouco. O principal desta história toda é a participação da plateia. Se no SBT, Silvio Santos usa suas colegas de trabalho como ninguém, Fátima Bernardes tem se mostrado no mesmo caminho na Globo. Pessoas presentes na plateia podem participar do programa e, por vezes, Fátima Bernardes tem jogo de cintura para lidar com as mais diversas opiniões e respostas, o que é para poucos. Muito bom!

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DESCEU =( 

O Outro Lado do Paraíso, maior sucesso da história dos últimos na Globo, tem se mostrado uma trama repleta de extremos, a começar pelo excesso de cenas de violência novamente. Se no começo da trama as cenas estavam pesadas demais, principalmente no núcleo de Clara (Bianca Bin) e Gael (Sérgio Guinzé), agora nesta fase de O Outro Lado do Paraíso pouca coisa mudou. O capítulo desta segunda-feira (5), por exemplo, não só mostrou o atropelamento de Raquel (Erika Januza) de forma muito dura, como a exibição de trechos da cirurgia da personagem, com direito a corte na coluna e tudo mais. A pergunta que não quer calar, precisa mesmo?

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Por Aaron Tura / Texto opinativo que não reflete necessariamente o posicionamento do TV Foco

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GLOBO É ACUSADA DE PRESTAR DESSERVIÇO 

A novela O Outro Lado do Paraíso está abordando um tema bem recorrente na sociedade de todo mundo, o abuso contra menor. Laura (Bella Piero) é quem foi desempenhada para essa função na trama do autor Walcyr Carrasco e vem representando muito bem o sofrimento contraído.

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O Conselho Federal de Psicologia reagiu ao tema abordado na trama. Para eles, a TV Globo está prestando um “desserviço” ao relatar de forma simples o crime cometido pelo padrasto da jovem, o delegado Vinícius (Flávio Tolezani). Uma nota foi publicada no site na última segunda-feira, 05/02.

Um trecho da nota do CFP diz que “é consenso no Brasil de que pessoas com sofrimento mental, emocional e existencial intenso devem procurar atendimento psicológico com profissionais da Psicologia, pois são os que têm a habilitação adequada.”

“Mesmo compreendendo o caráter de uma obra de ficção, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) entende que a telenovela “O outro lado do paraíso”, por se tratar de uma obra capaz de formar opinião, presta um desserviço à população brasileira ao tratar com simplismo e interesses mercadológicos um tema tão grave como o sofrimento psíquico de personagem cuja origem é o abuso sexual sofrido na infância.

Quanto ao argumento de que se trata ‘’apenas’’ de ficção, lembramos que são as novelas da Rede Globo que, como estratégia de elevar a audiência, frequentemente buscam embaralhar as barreiras do ficcional e do real, entre outras formas, introduzindo nas tramas fatos e temas candentes da sociedade.

É consenso no Brasil de que pessoas com sofrimento mental, emocional e existencial intenso devem procurar atendimento psicológico com profissionais da Psicologia, pois são os que tem a habilitação adequada. Isso é amplamente reconhecido por diversas políticas públicas, entre elas o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que empregam essas profissionais em larga escala. Mesmo na saúde suplementar, o exercício do cuidado psicológico é reconhecido e regulamentado. Há normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que obrigam os planos de saúde a oferecerem atendimento por profissionais da Psicologia.

Somos uma profissão regulamentada pela Lei 4.119, de 27 de agosto de 1962, os cursos de Psicologia são aprovados e fiscalizados pelo Ministério da Educação e o Ministério da Saúde reconhece a Psicologia como uma profissão da saúde. As mais prestigiadas universidades públicas e privadas oferecem formação em Psicologia e nossa ciência e profissão passam rotineiramente pelo escrutínio das pesquisas acadêmicas. Tudo isso confere segurança à sociedade de que se trata de uma ciência e profissão respaldadas ética e tecnicamente.

Saudamos como positiva a manifestação de diversos grupos e escolas de coaching, que, manifestando-se sobre o ocorrido, afirmaram compreender que os transtornos mentais devem ser cuidados por profissionais da saúde mental.

O CFP faz um alerta à sociedade para que não se deixe iludir. As pessoas devem buscar terapias adequadas conduzidas por profissionais habilitadas para os cuidados com a saúde, particularmente a saúde mental.”

Conselho Federal de Psicologia.

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Autor(a):

Eu sou Aaron Tura, publicitário e jornalista, formato na universidade nas Faculdades Integradas Rio Branco. Atuo no mercado de TV desde 2010 sendo um grande admirador da área de atuação de TV e Famosos, com experiência em portal de notícias e na TV. Posso ser encontrado por em minha rede social @aarontura no Instagram

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