O órgão estabeleceu medidas urgentes contra 3 marcas de produtos bastante consumido
A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), é uma autarquia responsável por assegurar a segurança e o bem estar dos consumidores. O órgão ligado ao Ministério da Saúde, vive em constante investigação a respeito de produtos que possam por em risco a saúde dos usuários.
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Portanto, dessa vez, a Anvisa estabeleceu a proibição contra uma marca de macarrão (proibida em 22/09/2022), óleo (proibida em 10/05/2023) e uma empresa de sal (proibida em 12/04/2024).
Todos nós sabemos que o macarrão, o óleo e o sal são os produtos mais consumidos no dia a dia de qualquer pessoa. Cada um com sua peculiaridade diferente e uma combinação com outras receitas. Inclusive, não pode-se esquecer que o três produtos em conjunto formam-se uma saborosa refeição.
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Logo, devido ao seu alto consumo, a Anvisa decretou o impedimento dos lotes desses produtos ao serem encontrados irregularidades quando tratado de normas da autarquia.
MACARRÃO
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De acordo com o portal G1, em setembro de 2022, o órgão decidiu recolher as massas alimentícias da empresa Keishi (Bbbr Indústria e Comércio de Macarrão Ltda), pois a fabricante usou um aditivo alimentar propilenoglicol, da marca Tecno Clean Industrial Ltda.
Conforme a agência, a medida foi tomada depois de uma perícia, ao qual foram encontrados substâncias contaminadas como ingrediente, usada pela empresa, para a produção dos macarrões.
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Por consequência, foi proibido a comercialização, distribuição e o uso da mercadoria produzida (lotes) entre 25 de julho de 2022 a 24 de agosto do mesmo ano.
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O ocorrido se deu após o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), alegar que havia uma substância tóxica nos lotes recolhidos pela autarquia. O propilenoglicol adulterado foi utilizado na fabricação de petiscos para cachorros e pode ter ocasionado a morte de ao menos 40 animais.
PRONUNCIAMENTO DA EMPRESA KEISHI
“A Keishi sempre primou pelo controle rigoroso da qualidade de seus produtos.
Neste episódio, a Anvisa proibiu a comercialização dos produtos fabricados no período de 25/jul/2022 a 24/ago/2022, com uso da suposta substância contaminada. Este lote corresponde a pouco mais de 1% do total dos produtos fabricados e vendidos pela Keishi no período.
Em nenhum momento a Keishi desconfiou da qualidade da substância utilizada em seus produtos, pois adquiriu de boa-fé de fornecedor idôneo, com quem mantém relações comerciais de longa data, que tem nome respeitado no mercado. À Keishi mantém estreito contato com o fornecedor visando elucidar o ocorrido.
Ao mesmo tempo, seguindo a orientação da Anvisa, a Keishi já entrou em contato com clientes visando recolher e rastrear os produtos pertencentes a este lote. Como se trata de produtos fabricados há quase 1 mês, não houve estoque a recolher e também não houve nenhum relato de danos à saúde do consumidor.
A Keishi esclarece que a ação da Anvisa é preventiva e pontual e não houve nenhuma ordem para paralisar as atividades ou interditar a fábrica da Keishi.
Esclarece, outrossim, que a Keishi está colaborando com a Anvisa e Vigilância Sanitária no rastreamento e recolhimento dos produtos e elucidação dos fatos, visando evitar problemas futuros e preservar a saúdo dos nossos consumidores.
A Keishi continua operando normalmente, oferecendo a seus clientes/consumidores produtos de qualidade com segurança que tem sido a marca registrada dos seus produtos.
São Paulo-SP, 23 de setembro de 2022”.
SITUAÇÃO DA EMPRESA HOJE
A Keishi, empresa de macarrões, segue ativamente no mercado entregando seus produtos de forma eficiente, atendendo as regras estabelecidas pela Anvisa.
O acontecimento envolvendo o estabelecimento associou-se apenas alguns lotes e que logo em seguida foram resolvidos. Dessa forma, seus produtos continuam sendo comercializados e chegando aos seus clientes de forma segura e com certeza, muito saborosa.
OLÉO
Segundo o portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, em abril do ano de 2023, a Agência de Vigilância Sanitária, impediu a comercialização, distribuição e uso do lote nº 22211 do produto Óleo de Soja, marca Cocamar, data de fabricação: 13/05/2022, data de validade: 13/05/2023, fabricado por Cocamar Cooperativa Agroindustrial.
Na época, o recolhimentos dos produtos foi ocasionada ao ser analisado o Laudo de Análise 1131.1P.0/2022, emitido pelo Instituto Adolfo Lutz. No laudo foram encontrados um teor de gordura trans acima do que é permitido pela autarquia ligada ao Ministério da Saúde.
Ainda, na ocasião, outras empresas também foram advertidas pela Agência por outros motivos.
PRONUNCIAMENTO DA COCAMAR
Até o presente momento não foram encontrados nenhum pronunciamento da empresa ou até mesmo notas oficiais explicando o acontecimento. No entanto, o TV FOCO fica a disposição da entidade para expor alguma manifestação dos fatos.
SITUAÇÃO DA EMPRESA HOJE
A Cocamar segue ativa no mercado, entregando suas mercadorias, que além de óleo envolve outros itens, voltado não somente para o mercado alimentícios, como também rações e suplementos de animais, lubrificantes de máquinas e outras variedades de produtos.
SAL
Ainda conforme o portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a Anvisa comunicou na publicação da RESOLUÇÃO-RE Nº 1.427, de 12 de abril e 2024, a suspensão da comercialização, distribuição, fabricação e uso do lote 1037 L A6 232 do produto Sal Rosa do Himalaya Iodado Moído, marca Kinino, produzido pela empresa H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios LTDA (Kinino).
A medida aconteceu através do Laudo de Análise Fiscal definitivo nº 56.CP.1/2023, emitido pelo Centro de Laboratório Regional I – Instituto Adolfo Lutz Araçatuba, ao qual apresentava efeito insatisfatório no ensaio de determinação de Iodo adicionado na forma de Iodato.
PRONUNCIAMENTO DA EMPRESA
Não foram encontrados nenhuma nota oficial ou qualquer tipo de comunicado da empresa referente ao assunto. Todavia, o TV FOCO segue em aberto para alterações na matéria em caso de um posicionamento da empresa.
SITUAÇÃO DA EMPRESA HOJE
A empresa produtora de sal segue comercializando e fabricando normalmente seus produtos, seguindo de forma adequada as regras e a fabricação conforme foram estabelecidas pela Anvisa.
É importante destacar que todos os lotes citados acima, foram recolhidos pela agência, além disso, as fabricantes envolvidas também atenderam a determinação da autarquia, agora de forma mais atenta em relação a produção de seus itens.
Quando a Anvisa foi fundada?
A Anvisa foi fundada no dia (26) de janeiro de 1999, e se tornou a principal responsável por fazer o monitoramento dos produtos que serão comercializados nos mercados e farmácias.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária é responsável por criar normas, regulamentos e dar suporte as atividades da área no País. Além disso, ela é quem executa as atividades de controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras.