ALERTA!
Substância FATAL: A proibição da Anvisa contra 3 marcas populares de sal, macarrão e óleo às pressas
30/07/2024 às 16h25
A autarquia proibiu a comercialização de 3 marcas muito famosas de sal, macarrão e óleo, com os alimentos sendo retirados às pressas dos mercados devido a riscos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é quem garante a segurança, qualidade e eficácia de alguns produtos e serviços de nosso dia a dia. Nesta matéria, falaremos sobre três proibições do órgão federal contra marcas de sal, macarrão e óleo. A seguir, confira os detalhes de cada um desses produtos que precisaram se retirar dos mercados.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Primeiramente, é importante destacar a importância dessa atuação da Anvisa, visto que esses 3 produtos são altamente consumidos no Brasil. Inclusive, a mistura dos 3 alimentos é uma delícia! Bom, devido a falhas de produção, a autarquia precisou proibir as marcas, e hoje, você vai ver todos os detalhes sobre cada um dos casos. Confira tudo logo abaixo:
1 – Sal proibido devido à baixa concentração de Iodo
Segundo o portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a Anvisa informou a publicação da RESOLUÇÃO-RE Nº 1.427, de 12 de abril e 2024, a qual suspendia a comercialização, distribuição, fabricação e uso do lote 1037 L A6 232 do produto Sal Rosa do Himalaia Iodado Moído, marca Kinino, produzido pela empresa H.L. do Brasil.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Vale destacar que, a medida foi motivada considerando o resultado insatisfatório no ensaio de determinação de Iodo adicionado na forma de Iodato, conforme Laudo de Análise Fiscal definitivo nº 56.CP.1/2023, emitido pelo Centro de Laboratório Regional I – Instituto Adolfo Lutz Araçatuba.
A presença de iodo é de extrema importância para a saúde da população. Segundo o site do Ministério da Saúde, quando existe deficiência de iodo, ocorre um aumento da tireoide, formando um bócio, na tentativa de captar uma quantidade maior de iodo para a produção de hormônios tireoidianos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Pronunciamento da empresa
Em nota enviada ao TV Foco, a empresa se manifestou sobre o ocorrido.
“Embora tenha ocorrido a apreensão de um lote do produto “SAL DO HIMALAIA IODADO MOÍDO”, por constatação de conter nível de iodo abaixo do fixado em normas da Anvisa, referida constatação não causa qualquer prejuízo à saúde, mesmo porque há diferença entre ausência de iodo e iodo em quantidade abaixo do determinado”, declarou a empresa H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios LTDA (Kinino).
LEIA TAMBÉM:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Infestação de baratas: Jornal da Band confirma fechamento histórico de 4 restaurantes após proibição da Anvisa
● Risco de cegueira e câncer: Progressiva nº1 das mulheres é proibida pela ANVISA e retirada da Shopee e +
● Risco de infecção e meningite: ANVISA proíbe produto nº1 das mães após ameaça aos bebês
Já no site oficial da empresa, a marca também se manifestou emitindo um alerta de recall aos clientes, visando evitar acidentes de consumo. Veja abaixo:
“Prezado cliente,
A HL DO BRASIL, CNPJ 00.573.184/0005-02, informa que o produto SAL DO HIMALAIA MOÍDO 500 g, LOTE 1037 L AG232 será recolhido pelo motivo de: Teor de iodo em desacordo como limite definido pela RDC 604/2022.
O teor de iodo no sal abaixo do mínimo não causa risco a saúde, porém a carência no organismo oferece riscos, especialmente para crianças e gestantes.
Solicitamos aos consumidores que entrem em contato com a empresa, através do telefone de Atendimento ao Consumidor: (17) 3211 4100, para que possamos recolhê-los e efetuar a troca.”
Como está a marca hoje?
É importante também mencionar que, o caso se trata de uma situação isolada, encontrado o problema apenas no lote referido. Sendo assim, a marca segue comercializando os seus produtos normalmente e sendo referência em sua área de atuação.
A Kinino
A Kinino é uma empresa brasileira, fundada em 1995, na cidade de São José do Rio Preto/SP. Inicialmente, a linha de produtos contava, principalmente, com farináceos. Atualmente conta com mais de 300 itens, dentre condimentos e especiarias, temperos, molhos, pimentas, farináceos, pipocas, chás, sobremesas, doces, grãos, alimentos para pássaros e produtos naturais.
2 – Macarrão com substância fatal em sua composição
Vale dizer que o macarrão é um dos alimentos mais amados no mundo todo. Não existe quem consiga resistir a uma carbonara bem feita. Vale dizer que, a massa chegou no país junto aos imigrantes italianos no sul do Brasil, onde o alimento ficou bastante famoso e até hoje é usado de diversas formas na nossa culinária. No entanto, uma marca foi proibida pela Anvisa.
Em setembro de 2022, segundo o ‘G1’, a Anvisa determinou o recolhimento de massas alimentícias da empresa Keishi (BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda.) que usaram o aditivo alimentar propilenoglicol, fabricado pela empresa Tecno Clean Industrial Ltda. Proibindo a comercialização, distribuição e o uso dos produtos fabricados entre 25 de julho de 2022 a 24 de agosto do mesmo ano.
Segundo a Anvisa, a medida se deu após a identificação do uso da substância contaminada como ingrediente na linha de produção de suas massas. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apontou que os lotes recolhidos estavam contaminados por propilenoglicol adulterado. O mesmo que foi usado na fabricação de petiscos para cachorros e pode ter sido responsável pela morte de ao menos 40 animais.
A empresa se pronunciou sobre o caso
“A Keishi sempre primou pelo controle rigoroso da qualidade de seus produtos.
Neste episódio, a Anvisa proibiu a comercialização dos produtos fabricados no período de 25/jul/2022 a 24/ago/2022, com uso da suposta substância contaminada. Este lote corresponde a pouco mais de 1% do total dos produtos fabricados e vendidos pela Keishi no período.
Em nenhum momento a Keishi desconfiou da qualidade da substância utilizada em seus produtos, pois adquiriu de boa-fé de fornecedor idôneo, com quem mantém relações comerciais de longa data, que tem nome respeitado no mercado. À Keishi mantém estreito contato com o fornecedor visando elucidar o ocorrido.
Ao mesmo tempo, seguindo a orientação da Anvisa, a Keishi já entrou em contato com clientes visando recolher e rastrear os produtos pertencentes a este lote. Como se trata de produtos fabricados há quase 1 mês, não houve estoque a recolher e também não houve nenhum relato de danos à saúde do consumidor.
A Keishi esclarece que a ação da Anvisa é preventiva e pontual e não houve nenhuma ordem para paralisar as atividades ou interditar a fábrica da Keishi.
Esclarece, outrossim, que a Keishi está colaborando com a Anvisa e Vigilância Sanitária no rastreamento e recolhimento dos produtos e elucidação dos fatos, visando evitar problemas futuros e preservar a saúdo dos nossos consumidores.
A Keishi continua operando normalmente, oferecendo a seus clientes/consumidores produtos de qualidade com segurança que tem sido a marca registrada dos seus produtos.
São Paulo-SP, 23 de setembro de 2022”.
Como está a marca hoje?
Vale lembrar que o caso foi solucionado e a empresa atendeu todas as medidas impostas pela Anvisa, se regularizando e mantendo a qualidade e segurança de sua cadeia de produção. Atualmente, todos os produtos estão sendo comercializados normalmente.
Sobre a Keishi
A Keishi é uma das maiores empresas no mundo do ramo das massas. Fundada em 2008, no Japão, chegou no Brasil em 2018, visando fornecer o autêntico macarrão para Ramen aos restaurantes de culinária japonesa aqui no país. Segundo a própria empresa, seus equipamentos de produção são os de mais alta qualidade, importados do seu país de origem. Oferecendo uma linha com 12 tipos de macarrão para Ramen, além de 3 tipos de Udon, massa de Gyoza, Wantan, Shoronpo e Shumai.
3 – Óleo proibido devido o alto teor de gordura trans
De acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, em abril de 2023, a Anvisa proibiu a comercialização, distribuição e uso do lote nº 22211 do produto Óleo de Soja, marca Cocamar, data de fabricação: 13/05/2022, data de validade: 13/05/2023, fabricado por Cocamar Cooperativa Agroindustrial.
Na ocasião, a decisão foi motivada considerando o Laudo de Análise 1131.1P.0/2022, emitido pelo Instituto Adolfo Lutz, o qual identificou no lote do produto em questão, teor de gordura trans acima do permitido na legislação sanitária. Essa que pode causar diferentes danos a nossa saúde.
O consumo excessivo da gordura trans, pode estar relacionado principalmente, com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como derrame, aterosclerose e infarto. Vale dizer que, o problema foi identificado apenas no lote citado, com a empresa atuando normalmente no mercado. Porém, a Medida Cautelar segue ativa para o lote mencionado.
Além disso, até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém, o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
Qual o papel da Anvisa?
A Anvisa desempenha um papel crucial no sistema de saúde brasileiro, sendo responsável por regulamentar e fiscalizar produtos e serviços que impactam a saúde da população. Sua atuação abrange desde a análise e aprovação de medicamentos até a regulação de alimentos, cosméticos, saneantes e outros produtos.
Autor(a):
Larissa Caixeta
Prazer, eu sou a Larissa Caixeta e se tem uma coisa que eu amo é escrever sobre os bastidores da TV, e tudo o que acontece pelo mundo. Integro a equipe do TV Foco desde 2023 e falo sobre os mais diversos assuntos por aqui, como famosos, carros, futebol, entre outras curiosidades. Estou sempre antenada aos os últimos acontecimentos e atuo com muito entusiasmo no meu trabalho.