A OMS analisa substância facilmente encontrada em refrigerantes, biscoitos e afins como um possível causador de câncer e você deve ficar atento a essas informações
Ainda em julho de 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um decreto e alerta que reverberou entre consumidores e especialistas em saúde, envolvendo uma substância pavorosa e que tem gerado preocupação entre especialistas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Trata-se do aspartame, um adoçante artificial amplamente encontrado em produtos como refrigerantes, biscoitos e gomas de mascar.
De acordo com o estudo, ele foi classificado como “possivelmente cancerígeno para humanos” pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), órgão vinculado à OMS.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Sendo assim, a partir de informações obtidas pelos portais CNN Notícias, Who.in e Uol Notícias, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco detalha abaixo tudo o que você precisa saber sobre esse alerta e os riscos reais envolvidos.
MAS ATENÇÃO! Esse artigo foi desenvolvido com base em informações oficiais da OMS e estudos científicos divulgados, no entanto, não tem o objetivo de criar pânico e sim apenas informar sobre possíveis riscos da substância mencionada.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Evidências limitadas, no entanto preocupantes…
Evidências limitadas, porém preocupantes, sugerem uma possível associação entre o consumo de aspartame e o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular, servindo de base para essa classificação.
Para quem não sabe, ele é um tipo de câncer que ataca o fígado.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No entanto, é importante destacar que o Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da OMS e da Organização para Agricultura e Alimentação (JECFA) reafirmou, na mesma ocasião, que a ingestão diária aceitável de aspartame é de até 40 mg por quilograma de peso corporal.
Divergências:
A classificação do aspartame como “possivelmente cancerígeno” gerou debates acalorados:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
- Enquanto a IARC apontou para evidências limitadas de carcinogenicidade, o JECFA enfatizou que, dentro dos limites estabelecidos, o consumo do adoçante permanece seguro.
- Essa divergência de avaliações levou a discussões sobre a necessidade de revisões regulatórias e maior clareza nas orientações ao público.
Novas descobertas e impactos metabólicos:
Em fevereiro de 2025, um estudo revelou que o aspartame poderia elevar insulina e inflamação em modelos animais, gerando novas preocupações sobre seus possíveis impactos.
Essas alterações metabólicas estão associadas ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames.
Contudo, especialistas alertam que, embora os resultados sejam significativos, são necessárias pesquisas adicionais em humanos para confirmar esses achados.
Como as agências reguladoras estão reagindo diante dos riscos do aspartame?
- De fato, diante dessas informações, organizações não governamentais na Europa intensificaram campanhas solicitando a proibição do aspartame em produtos alimentícios, citando os potenciais riscos à saúde.
- Paralelamente, agências reguladoras, como a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos e a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), mantêm, até o momento, a posição de que o aspartame é seguro quando consumido dentro dos limites estabelecidos.
- No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não reconhece, até o momento, uma ligação definitiva entre o aspartame e o câncer, alinhando-se às avaliações internacionais que consideram o adoçante seguro dentro da ingestão diária aceitável.
Conclusão:
Em suma, embora o aspartame continue sendo objeto de estudos e debates, as principais agências reguladoras internacionais mantêm sua aprovação para consumo moderado.
No entanto, consumidores devem monitorar atualizações de pesquisas e considerar consultar profissionais de saúde para orientações personalizadas sobre o consumo de adoçantes artificiais.
Mas, para saber mais informações sobre a ANVISA, clique aqui*.