Os âncoras do Jornal Nacional iniciaram o folhetim com a notícia da morte de uma das maiores artistas do Brasil
Na última edição do Jornal Nacional, que foi ao ar no último sábado, 17, na Globo, os âncoras que estavam cobrindo a folga de William Bonner e Renata Vasconcellos tiveram a dura missão de cobrir a morte de uma das escritoras mais famosas do Brasil.
Coube a Aline Midlej e a Márcio Bonfim a noticiarem a morte de Nélida Piñon, jornalista, escritora e ex-presidente da Academia Brasileira de Letras.
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A triste perda foi o primeiro assunto abordado no JN, logo na escalada da edição de sábado: “A literatura nacional perde um dos seu maiores nomes, a escritora Nélida Piñon, primeira mulher a presidir a academia brasileira de letras“, iniciou a substituta de Renata Vasconcellos.
“A autora tinha 85 anos e estava internada em Portugal”, completou Márcio Bonfim.
Durante o noticiário, os apresentadores do Jornal Nacional dedicaram todo o último bloco para dimensionar a importância que a escritora teve para a literatura nacional e até encerraram o telejornal de luto, com a foto de Nélida no telão.
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“Morreu hoje aos 85 anos, um dos maiores nomes da literatura brasileira, a escritora Nélida Pinhon, ela tinha sido operada em Portugal”, anunciou Márcio Bonfim, antes de chamar a reportagem de Leonardo Monteiro.
“Nérida Pinhon estava internada neste hospital aqui em Lisboa, a escritora passou mal por causa de problemas nas vias biliares e foi operada de emergência há cerca de 10 dias. Ela teve um pós operatório complicado, precisou ficar na UTI, mas chegou a apresentar melhoras nos últimos dias”, começou o repórter da Globo, posicionado em frente ao hospital em que a famosa faleceu.
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“Segundo a academia brasileira de letras, como ela morreu aqui em Portugal, é preciso seguir uma série de procedimentos burocráticos para a liberação do corpo e o translado pro Brasil. O sepultamento vai ser no mausoléu da ABL”, encerrou o repórter da Globo, ressaltando que a causa da morte não foi confirmada pela família.
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HOMENAGEM E ENCERRAMENTO DE LUTO
De volta ao estúdio do JN, a plantonista da Globo chamou outra reportagem sobre Nélida, desta vez o VT exaltou o legado da escritora.
“Nélida Piñon foi a primeira mulher a presidir uma academia de letras no mundo”, iniciou Aline Midlej, antes de chamar a reportagem Carlos de Lannoy.
“Nélida, além de ser uma das maiores escritoras do Brasil, teve o seu livro traduzido em mais de 30 idiomas…Ao longo da vida, Nélida sempre fez questão de se posicionar em assuntos da vida política do Brasil, em 76, ela liderou a manifestação chamada de manifesto dos intelectuais, um baixo assinado contra a censura, durante a ditadura militar”, relembrou o repórter da Globo.
Depois do fim do VT, Aline Midlej e Marcio Bonfim se calaram e o JN terminou com o estúdio às escuras, enquanto a foto de Nélida Piñon estampou o telão do noticiário.