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“É impossível”: Substituto de Bonner paralisa JN com decisão do Banco Central que afeta penosamente o Real
20/03/2025 às 12h45

Em edição do JN, medidas drásticas do Banco Central foram expostas e brasileiros ficam em alerta com as mudanças que podem interferir profundamente em nosso cenário econômico
Em edição do Jornal Nacional desta quarta-feira (20), o jornalista Haroldo Pereira, substituto de William Bonner, paralisou o país com uma decisão impactante do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o qual, mais uma vez, elevou a taxa básica de juros em um ponto percentual, atingindo 14,25% ao ano.
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Esse patamar, o mais alto desde 2016, pode trazer consequências diretas para a economia brasileira e afetar penosamente o real, uma vez que acaba intensificando a desvalorização da moeda nacional.

Sendo assim, com base nessas informações expostas no jornalístico, a equipe de economia do TV Foco traz abaixo o porquê isso afeta tão negativamente a nossa economia e o que dizem os especialistas.
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Por que a decisão impacta negativamente o Real?
Embora a taxa de juros alta seja relativamente um ponto positivo para quem depende de investimentos em renda fixa, como a poupança, ela pode impactar de forma bem negativa quanto a outros fatores cruciais.
Apenas para contextualizar, a alta dos juros geralmente atrai investimentos estrangeiros para a renda fixa brasileira, como também pode aumentar a percepção de risco e gerar instabilidade cambial.
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O aumento consecutivo das taxas de juros indica que a inflação está acima da meta de 3%, podendo atingir 5,66% em 2025, segundo projeções do mercado financeiro.
Esse cenário faz com que investidores reajam com cautela, reduzindo a confiança na moeda nacional.
Veja abaixo todos os efeitos:
Ou seja, essa decisão acaba ocasionando o que chamamos de “efeito cascata”:
- Desvalorização do real: A moeda brasileira pode perder seu valor frente ao dólar, o que torna os produtos importados mais caros.
- Pressão inflacionária: Com isso, os custos dos insumos importados também aumentam, elevando os preços ao consumidor.
- Dificuldade para o crescimento econômico: Por fim, com juros elevados, o crédito fica mais caro, reduzindo o consumo e investimentos empresariais.
O que dizem os especialistas?
No entanto, para o economista André Perfeito, não se pode comparar o atual patamar de juros com o período da crise econômica de 2016, que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Ele enfatiza que “o Banco Central está fazendo um esforço gigantesco para controlar as expectativas de inflação”, e que novos aumentos podem ocorrer nas próximas reuniões:
“É impossível comparar o momento atual da taxa de juros com o aumento que foi verificado no governo da ex-presidente Dilma.
O que você tem é um processo de oscilação da taxa de juros que se deve a motivos outros. A gente não pode vincular automaticamente uma coisa à outra.
O que a gente tem visto é um esforço gigantesco do Banco Central de controlar as expectativas de inflação.
E mais do que isso… Ele subiu em 100 pontos-base. Ele já avisou, vai aumentar mais ainda.”
Além disso, o próprio comunicado do Copom alertou para um ambiente externo desafiador, especialmente devido às políticas protecionistas dos Estados Unidos sob a gestão de Donald Trump.
Assim, a incerteza sobre as tarifas de importação impostas pelo governo americano pode afetar diretamente o comércio global e, consequentemente, a economia brasileira.
Quais são as expectativas para o mercado agora, após a decisão do COPOM?
O mercado agora aguarda os próximos passos do Banco Central, que indicou que novos aumentos podem ocorrer, mas em menor intensidade.
Enquanto isso, investidores e empresários se preparam para um período de menor crescimento econômico e maior volatilidade cambial.
A decisão de elevar os juros para 14,25% reflete um dilema clássico da economia brasileira: conter a inflação sem comprometer o crescimento.
O impacto já é sentido no câmbio e no crédito, exigindo cautela tanto de consumidores quanto de empresas para os próximos meses.
Conclusão:
Em suma, a edição do Jornal Nacional destacou a decisão do Banco Central de elevar a taxa básica de juros para 14,25% ao ano, o maior patamar desde 2016.
Essa medida visa controlar a inflação, mas tem consequências negativas para a economia, como a desvalorização do real e o aumento dos preços.

Especialistas apontam que a alta dos juros pode atrair investimentos estrangeiros, mas também gera instabilidade cambial e dificulta o crescimento econômico.
O mercado agora aguarda os próximos passos do Banco Central, que indicou novos aumentos, mas em menor intensidade.
Mas, para saber mais informações sobre a economia e decisões do Banco Central, clique aqui*.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.