O substituto de César Tralli no Jornal Hoje, da Globo, trouxe um dado preocupante a respeito do programa social que atingiu 700 famílias
César Tralli é o titular absoluto do Jornal Hoje. Entretanto, como todo profissional, o jornalista da Globo também costuma ganhar seus merecidos dias de descanso. No final do mês de julho, o marido de Ticiane Pinheiro saiu de férias e quem substituiu foi José Roberto Burnier. Assim, o âncora trouxe uma série de notícias importantes a respeito do Bolsa Família.
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Uma delas, como era de se esperar, trouxe uma grande apreensão nos beneficiários do programa social. Na edição que foi ao ar no final de julho, José Roberto Burnier confirmou que o Bolsa Família voltou a ter filas de espera. A novidade, no entanto, atingiu mais de 700 famílias, o que deixou todo mundo completamente em estado de choque.
“O Bolsa Família, do Governo Federal, voltou a ficar com fila de espera. São quase 700 mil famílias aguardando a liberação do benefício”, disparou José Roberto Burnier. Segundo informações divulgadas pela Globo, a lista agora tem quase 700 mil famílias que já tiveram os documentos aprovados, mas ainda não entraram no programa social e aguardam.
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Em março do ano passado, quando o presidente Lula relançou sua principal vitrine social, o Bolsa Família chegou a ficar sem fila de espera. Naquele mês, o governo zerou a lista. Em dezembro, esse número era de 175,9 mil famílias e atualmente 689,8 mil. Quem está na fila já teve a documentação analisada e aprovada pelo Ministério do Desenvolvimento Social.
De acordo com informações do portal G1, a fila aconteceu por conta da falta de dinheiro no programa, o governo não consegue pagar o benefício a todos que precisam dele. A família que está nessa situação tem que esperar eventual aumento no orçamento do programa social do Governo Federal ou a saída de algum beneficiário para entrar no lugar dele.
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A verba para o Bolsa Família nesse ano é de R$ 168,6 bilhões. Isso significa que, em média, são R$ 14 bilhões por mês. Porém, o gasto mensal do programa tem ficado acima disso – mesmo deixando famílias na lista de espera. Vale lembrar que em média, o Bolsa Família pagou por mês quase R$ 14,3 bilhões de janeiro a julho, ou seja, uma alta quantia de dinheiro.
Vale lembrar que além da fila do Bolsa Família, desde o ano passado, o governo tem buscado por possíveis irregularidades. Nesse sentido, podemos citar a exclusão de quase 2 milhões das famílias unipessoais, que tem apenas um integrante. São pessoas de baixa renda que dizem ser solteiras e não ter filhos. Ou seja, eles deram adeus aos R$ 600.
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Quais os benefícios adicionais do Bolsa Família?
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): ofererece R$ 142 por pessoa na família, garantindo um suporte básico.
- Benefício Complementar (BCO): um valor adicional para aquelas famílias cuja soma dos benefícios não alcança R$ 600, assegurando este valor mínimo por família.
- Benefício Primeira Infância (BPI): um adicional de R$ 150 destinado às crianças de até sete anos incompletos.
- Benefício Variável Familiar (BVF): confere R$ 50 extra para gestantes e crianças/adolescentes entre 7 e 18 anos incompletos.
- Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): também um adicional de R$ 50 para cada membro da família com até sete meses incompletos.
- Benefício Extraordinário de Transição (BET): uma garantia de que nenhum beneficiário receba menos do que recebia anteriormente por meio do programa Auxílio Brasil. Este benefício vale até maio de 2025.
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