Os criminosos nunca foram esquecidos e tentam levar uma vida discreta, para evitar a mídia
Mesmo após 19 anos, o caso Suzane Von Richthofen ainda desperta muita curiosidade entre os brasileiros. Em 2002 Manfred e Marísia von Richthofen foram assassinados enquanto dormiam em um crime planejado pela própria filha, com ajuda do namorado, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian Cravinhos.
Na época, logo depois da polícia descobrir a verdade sobre o crime, Suzane Von Richthofen e Daniel terminaram o namoro e passaram a contar versões diferentes, a fim de reduzirem suas penas.
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Até hoje, a história segue tendo duas versões, e por isso, na última sexta (24), foram lançados dois filmes sobre o caso de assassinato: “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”, cada um com um ponto de vista diferente baseado nas versões contadas pelos autores do crime.
SUZANE VON RICHTHOFEN E OS IRMÃOS CRAVINHOS ATUALMENTE
Com 37 anos, Suzane Von Richthofen cumpre pena na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier de Tremembé, onde está desde 2006. Ela foi condenada a 39 anos e seis meses de detenção.
Mesmo na cadeia, sua vida amorosa seguiu normalmente. Em 2014, ela se casou com a detenta Sandra Regina, condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro de uma empresária. Em 2016, o romance chegou ao fim de forma litigiosa, com a disputa de três máquinas de costura industrial. No mesmo ano, Suzane Von Richthofen engatou namoro com Rogério Olberg, irmão de uma presidiária, com quem ficou até 2020.
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Desde setembro de 2021, ela ganhou o direito de cursar a faculdade de farmácia na Universidade Anhanguera, com isso, ela foi liberada para frequentar as aulas e pode ficar fora das 17h às 23h55.
Daniel Cravinhos também foi condenado a 39 anos e seis meses de prisão e, em 2018, após 16 anos de prisão, ele foi autorizado pela Justiça a cumprir o restante de sua pena em regime aberto.
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Em 2014 ele se casou com a biomédica Alyne Bento, a quem conheceu no presídio quando ela visitava um irmão preso. De acordo com a Veja, Alyne perdeu dois empregos em laboratórios de análises clínicas quando descobriram que ela é casada com Daniel. Para tentar viver sem chamar atenção, em 2018, ele incorporou o sobrenome da esposa e retirou o Cravinhos do nome.
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Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e seis meses de prisão por participação no assassinato do casal Richthofen. Em 2017, ele foi autorizado a cumprir sentença em regime aberto, mas voltou à prisão em 2018, após se envolver em uma briga em um bar. Na ocasião, sua pena foi aumentada em quase cinco anos.