Tarcísio anuncia o fim de importante serviço da Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo, impactando a mobilidade de 12 milhões de paulistas
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou o encerramento de um dos serviços mais essenciais da Linha 1-Azul do Metrô, impactando diretamente a rotina de cerca de 12 milhões de paulistas que dependem do transporte público.
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A decisão surpreendeu a população e tem gerado críticas entre especialistas em mobilidade urbana e a população.
De acordo com o Diário dos Trilhos, durante coletiva de imprensa realizada no dia 8 de abril desse ano, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, comunicou a jornalistas sua intenção de privatizar a Linha 1-Azul do Metrô, a primeira do sistema, inaugurada na década de 1970.
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Privatização
Ele explicou que a concessão da linha para a iniciativa privada ocorrerá em 2025, em um projeto que também contempla a construção da Linha 20-Rosa, que ligará a capital ao ABC, incluindo assim uma linha em operação e outra em fase de planejamento.
Tarcísio não detalhou o processo durante a entrevista, mas por ser uma pauta do governo, deve ganhar um estudo mais aprofundado nos próximos meses.
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“A linha 20 virá junto com a linha 1. A nossa ideia é levar a leilão a linha 1 junto com a linha 20 no ano que vem, atendendo o antigo desejo da região do ABC de ter o metrô por aqui. Isso será viabilizado por meio da linha 20”, afirmou o governador.
Linha 1-Azul
A Linha 1-Azul é a mais antiga do metrô de São Paulo, ligando o Jabaquara ao Tucuruvi, atravessando o centro e conectando-se às linhas 2, 3, 4 e 5 do metrô, além das linhas de trem na estação Luz.
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Por sua vez, a linha 20-Rosa tem como ponto inicial a região da Água Branca, em São Paulo, indo até Santo André. Com integração às linhas 1-Azul, 2-Verde, 4-Amarela, 5-Lilás e 6-Laranja, e também às linhas 7-Rubi e 8-Diamante de trem. Além disso, o projeto prevê conexão futura com a Linha 22-Marrom.
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Serão construídas 24 estações ao longo de 31,1 km, abrangendo São Paulo, São Bernardo do Campo e Santo André. Que contará com três estações (Príncipe de Gales, Portugal e Santo André), ligadas à Linha 10-Turquesa da CPTM.
Essa decisão pode impactar a vida dos quase 12 milhões de paulistas.
O que esperar da privatização da linha do metrô?
Com a entrada de empresas privadas, espera-se que haja investimentos significativos na modernização das estações, trilhos e trens. Isso pode resultar em maior eficiência, conforto e segurança para os passageiros.
A privatização pode abrir caminho para a expansão da Linha 1-Azul, conectando-a a outras linhas do metrô e sistemas de transporte público. Isso facilitaria o deslocamento entre diferentes regiões da cidade.
A questão das tarifas é crucial. Os usuários esperam que a privatização não resulte em aumentos excessivos nos preços das passagens. Além disso, a qualidade do serviço deve ser mantida ou melhorada.
CONCLUSÕES FINAIS
Além disso, o objetivo do Metrô é também interligar os subcentros Lapa, Pinheiros, Faria Lima, Itaim Bibi, Vila Olímpia e Moema à região de São Judas .
Assim, integrando-se com outras linhas, inclusive a Linha 6-Laranja, em construção.