Tarcísio crava fim se serviço vital em linha de metrô de SP em 202
Tarcisio de Freitas, Governador de São Paulo, durante coletiva de imprensa realizada no dia 8 de abril de 2024, acabou afirmando a intenção de privatizar a Linha 1-Azul do Metrô.
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De acordo com o Governador, a concessão da linha para a iniciativa privada será realizada no ano de 2025. Em resumo, será em um projeto que envolve a construção da Linha 20-Rosa, ligando a capital ao ABC, leiloando, portanto, uma linha em operação e outra ainda no papel.
É importante ressaltar que Tarcísio não chegou a detalhar na entrevista como será este processo. Contudo, por estar no radar do governo, deve nos próximos meses ganhar um estudo mais robusto e aprimorado.
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“E a linha 20 que virá junto com a linha 1. Então a nossa ideia é que ano que vem a gente possa levar a leilão, a linha 1 junto com a linha 20. Ou seja, atender esse sonho antigo aqui da região do ABC que é ter o metrô chegando aqui. Isso vai ser realizado por meio dessa linha 20″, disse o governador.
Linha 1-Azul
Em síntese, a Linha 1-Azul é a mais antiga do sistema metroviário de São Paulo. A linha liga Jabaquara até o Tucuruvi, cruzando o centro da cidade e se integrando com as demais linhas de metrô, 2, 3, 4 e 5, além de linhas de trem na Luz.
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A linha 20-Rosa
Há a linha 20-Rosa tem em seu projeto o ponto inicial a região da Água Branca na capital até Santo André. Assim, contando com integração às linhas 1-Azul, 2-Verde, 4-Amarela, 5-Lilás e 6-Laranja de metrô. Além das linhas 7-Rubi e 8-Diamante de trens, prevendo ainda se integrar com a futura Linha 22-Marrom.
De acordo com informações do portal Diário dos Trilhos, serão construídas 24 estações e uma extensão de 31,1 km. Dessa forma, atendendo além de São Paulo, os municípios de São Bernardo do Campo e Santo André que terá três estações (Príncipe de Gales, Portugal e Santo André), integrando com a Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
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O principal objetivo da mudança é interligar os subcentros Lapa, Pinheiros, Faria Lima, Itaim Bibi, Vila Olímpia e Moema com a região de São Judas. Além de Jabaquara e a região industrial do ABC, integrando com outras várias linhas, inclusive com a Linha 6-Laranja em construção.
Considerações finais
Por fim, a principal razão que leva o governo Tarcísio a querer privatizar todas as linhas do Metrô e da CPTM é a saúde financeira das empresas públicas, que vem piorando nos últimos anos.
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Dito isso, o governo entende que as empresas não têm condições de tocar as obras e projetos de novas linhas e estações — em 2022, a CPTM registrou R$ 432 milhões de prejuízo e o Metrô, R$ 1,16 bilhão.
Isso porque a principal fonte de receita das empresas é a tarifa, modelo que se mostrou insustentável especialmente com a queda no número de passageiros vista na pandemia. Até hoje, o número de passageiros não retornou aos patamares pré-pandemia.
Quantas estações de metrô tem no Brasil?
Atualmente, o Brasil já conta com mais de 101 quilômetros de trilhos, divididos em seis linhas, 89 estações, sem contar os projetos de ampliação em andamento, que somam mais de 23,5 quilômetros pela cidade.
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