O ano de 2018 foi sem dúvida um ano de reafirmação do movimento feminista. Seja por campanhas contra candidatos a presidência, violência e assédio à mulher, contra animais e muito mais. Nossas famosas sem sombra de dúvida chamaram muito mais atenção e fizeram muito mais barulho do que nossos famosos. Bruna Marquezine, Tatá Weneck, Xuxa, Monica Iozzi são apenas alguns (bons) exemplos de como é possível usar as redes sociais, não apenas para selfies ou divulgar alguma marca patrocinada, mas também para expor o que pensa.
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Em muitos casos essas estrelas chegaram a bater de frente com emissoras, grandes empresários, namorados e até mesmo fãs. O TV Foco separou alguns exemplos em que as famosas foram extremamente importantes em casos de repercussão nacional.
Bruna Marquezine é um ótimo exemplo de posicionamento. A atriz é rápida e engajada. Usa sua redes sociais não como uma arma, mas como um instrumento para mostrar aos seus quase 34 milhões de seguidores que ela é mais do que um “rostinho” bonito na Globo e sim uma mulher com ideais e propósitos. Doa a quem doer.
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Ela já mostrou que não está nem ai para seus peitos sem silicone e fez questão de ficar bem a vontade no carnaval. Ela questiona o caso “Marielle Franco”, lamentou o incêndio no “Museu Nacional” e não poupou nem o apresentador Silvio Santos na polêmica sobre as falas de “assédio” do apresentador de 88 anos na cantora Claudia Leitte. Talvez você possa pensar que ainda seja pouco para uma atriz de apenas 23 anos. Mas não é. Bruna poderia ficar apenas na defensiva da conversa:”terminei com o Neymar”. Porém ela prefere mostrar o que pensa, sem medo. E o medo é considerável já que o mesmo veículo usado para se posicionar é mesmo em que ela divulga marcas como Calvin Klein, Puma e Dolce & Gabbana. Qualquer passo em falso poderia colocar tudo a perder.
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Tatá Werneck também não deixa de se posicionar principalmente quando a questão envolve maus-tratos em animais. Recentemente engajou uma campanha cobrando uma atitude da uma rede de supermercados multinacional: Carrefour, no caso do espancamento e morte de um cachorro que ficava no estacionamento da loja e foi assassinado por um segurança terceirizado.
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Em um dos posts a apresentadora do “Lady Night” conseguiu mais de um milhão e trezentos mil curtidas. Ou seja mais de um milhão de pessoas se envolveram ou ficaram sabendo do caso por ela, que mexeu com uma importante rede de supermercado no Brasil.
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Tatá também falou sobre a democracia em uma de suas publicações no Instagram no dia da eleição para presidente: “Sempre me emociono quando vou votar. Nas eleições do primeiro turno me emocionei ao ver uma senhora com seu carrinho com oxigênio , subindo no espaço nada acessível com todo esforço , para exercer seu direito como cidadã. Ela, que poderia justificar seu voto. Mas fez questão de contemplar seu poder garantido pela DEMOCRACIA. Essa palavra me emociona. Qtas pessoas já passaram pelo que nem imaginamos para termos hoje esse poder imenso. Podemos optar por candidatos diferentes. Isso é legítimo! Somos livres pra discordar ! Que bom! Discordar é lindo! Discordemos com respeito e diálogo 🙂 Podemos achar que existem soluções diferentes. Isso nos faz diversos, graças a Deus”.
Xuxa também é outro exemplo de engajamento e de exposição (para o lado bom da força). Ficou ao lado da filha Sasha quando essa aderiu ao movimento #Elenão e foi questionada na web “que para se ter uma opinião política teria que morar em seu paísde origem.Sasha mora nos Estados Unidos onde estuda moda. Sasha foi defendida por sua amiga Bruna Marquezine e Xuxa como uma leoa também interviu. Xuxa também ousou em em soltar um discreto “elenão” durante a transmissão do seu reality na Record, Dancing Brasil. Foi o suficiente para repercutir nas redes sociais, já que a Record é uma emissora declaradamente apoiadora do presidente eleito Jair Bolsonaro.
Mais recentemente publicou um vídeo sobre o polêmico caso de assédio do médium João de Deus e disse nas suas redes sociais e assumiu estar com “vergonha de ter sentido um carinho por aquela pessoa e ter até divulgado um documentário sobre ele”.
Monica Iozzi das citadas é a mais engajada e posicionada politicamente, socialmente e sensivelmente, já que estamos falando de uma pessoa que ficou conhecida pelo humor que fazia com seus entrevistados, no extinto programa da Band CQC.
Monica compra briga por defender suas ideias e fala bem sério em sua rede social. Defendeu claramente as hashtags “EleNão”, “MarielePresente”, “MexeuComUmaMexeuComTodas”. Monica Iozzi também saiu em defesa da colega de emissora. Fernanda Lima em toda a onda de ataque ao programa “Amor e Sexo”.
Monica Iozzi com o seus modestos três milhões e seiscentos mil seguidores, pode ser uma das que menos passe na time line dos internautas, mas com certeza é umas das famosas mais relevantes no cenário midiático atual.