Decreto do Banco Central coloca fim vital em algumas cédulas populares, após 30 anos do Plano Real, e brasileiros precisam entender os motivos desse adeus e seus impactos
Em suma, a nossa forma de lidar com o dinheiro foi se modificando de forma bem expressiva ao longo dos anos:
- Em 1994, o Brasil criou o Plano Real para frear uma das maiores crises inflacionárias do mundo;
- Em julho de 2024, o Plano Real fez 30 anos, reavivando memórias e emoções em milhões de brasileiros.
- No entanto, após 30 anos em circulação, as primeiras notas de real vão sair de cena e o Banco Central explicou os motivos dessa decisão.
Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal G1, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes sobre essa situação.
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Substituídas por novas
De acordo com as informações do jornalístico, o BC orienta os bancos a recolherem as cédulas da chamada “primeira família do real” para serem substituídas por novas.
No entanto, essas notas antigas não perdem validade e podem continuar sendo utilizadas normalmente.
Ainda conforme informado pelo Banco Central, as notas em condições inadequadas “geram dificuldades logísticas para toda a cadeia de execução dos serviços”, o que inclui os caixas eletrônicos e máquinas contadoras.
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Além disso, elas dificultam o reconhecimento dos elementos de segurança pela população:
“Considerando o tempo de vida útil destas cédulas, é de se supor que suas condições físicas não estejam adequadas à circulação”.
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A medida determinou a retirada de cédulas de R$ 2 a R$ 100, incluindo as de R$10, da primeira família, produzidas entre 1994 e 2010.
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Quais são as famílias do Real?
Conforme mencionamos, colocaram as notas da primeira família do real em circulação há 30 anos, no dia 1° de julho de 1994.
De acordo com o BC, essas cédulas representam, atualmente, 3% do dinheiro em circulação:
- 1ª Família: Uma das características dessa família do real é a dimensão padronizada em 140 x 65 mm: todas as notas, de R$ 1 a R$ 100, têm a mesma altura e comprimento.
- 2ª Família: Já as notas pertencentes a esse grupo possuem tamanhos diferentes para ajudar com a acessibilidade para deficientes visuais.
- 3ª Família: Por fim, as notas desse grupo, consideradas como da nova versão, começaram a circular em 2010, com os valores de R$ 50 e R$ 100. Em 2012, foi a vez das novas notas de R$ 10 e R$ 20. Já em 2013, foram lançadas as de R$ 2 e R$ 5.
A cédula mais recente é a de R$ 200, a qual não existia na primeira família do real e que criaram em 2020.
Todas as novas versões também levam, em seu anverso, a efígie simbólica da República, interpretada sob forma de escultura.
Inclusive, vale destacar que a famosa nota de R$ 1, lançada em 1994, deixou de ser produzida na segunda família do real, sendo substituída pela moeda de 1 real apenas.
Considerações finais:
O Banco Central do Brasil anunciou a retirada gradual de circulação das primeiras notas do real, emitidas em 1994.
Em suma, essas medida tem como principal objetivo modernizar o sistema monetário e facilitar a identificação de notas falsas, além de adequar o processo de contagem e armazenamento.
Apesar da troca, as notas antigas continuam válidas e as pessoas podem utilizá-las normalmente.
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