Decreto do Banco Central traz fim de uma era em nossa moeda nacional ao retirar notas populares de circulação e brasileiros precisam entender os motivos do adeus e seus impactos
A nossa forma de lidar com o dinheiro foi se modificando de forma bem expressiva ao longo dos anos. Ainda mais após a criação do real no ano de 1994, cuja qual foi vista como uma revolução a fim de estancar uma das maiores crises inflacionárias do mundo.
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Vale dizer que o plano real, inclusive, completou 30 anos neste ano de 2024 e trouxe à tona uma série de sentimentos e lembranças em milhares de brasileiros que vivenciaram esse acontecimento histórico e que hoje contam essa história às novas gerações.
Porém, segundo o portal G1, as primeiras notas populares de real emitidas no país “vão sair de circulação” de forma gradual, conforme decretada por uma instrução normativa publicada pelo Banco Central do Brasil (BC).
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De acordo com as informações expostas pelo jornalístico, a orientação do BC é que os bancos recolham as cédulas da chamada “primeira família do real” para que sejam substituídas por novas.
Excluídas:
Segundo o portal Coluna Financeira, as cédulas da primeira família do real, que estiveram em circulação entre 1994 e 2010, já estão começando a ser recolhidas.
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O Banco Central anunciou a retirada gradual das notas antigas de R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100, para padronizar o uso das cédulas da segunda família do real, introduzidas em 2010.
Inclusive uma queridinha e rara nota também está na lista de exclusão. Quem aqui não lembra da nota de R$ 10 de plástico? Essa nota que despertava a curiosidade de muitos, até pela forma como ela era feita, foi lançada em 2000 em comemoração aos 500 anos do Brasil.
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Infelizmente ela também será recolhida. Essa cédula é tão querida que já se tornou um item de colecionador e quem ainda a possui deve considerar guardá-la como lembrança ou verificar seu valor no mercado de colecionadores.
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Essa decisão tem como objetivo aumentar a segurança e facilitar a identificação das notas em circulação.
Isso porque, as cédulas da segunda família do real contam com elementos de segurança aprimorados, como marcas-d’água mais complexas e detalhes holográficos que as tornam mais difíceis de serem falsificadas.
MAS ATENÇÃO! Apesar da medida, as notas antigas não perdem validade e podem continuar sendo utilizadas normalmente.
Essa substituição acontecerá pelas instituições financeiras, que recolherão as notas antigas à medida que as receberem, trocando-as por cédulas mais novas.
A identificação de cédulas antigas é simples. A marca-d’água é um dos elementos mais distintivos, visível ao se segurar a nota contra a luz. Além disso, algumas cédulas, como a de R$ 20, possuem uma faixa holográfica exclusiva com imagens do mico-leão-dourado.
Famílias do Real:
Como mencionamos logo no inicio desse texto, as notas da primeira família do real foram colocadas em circulação há 30 anos, no dia 1° de julho de 1994. De acordo com o BC, essas cédulas representam, atualmente, 3% do dinheiro em circulação.
- 1º Família: Uma das características dessa família do real é é a dimensão padronizada em 140 x 65 mm: todas as notas, de R$ 1 a R$ 100, têm a mesma altura e comprimento.
As notas antigas levam, em seu anverso, a efígie simbólica da República, interpretada sob forma de escultura. Com uma única exceção à cédula comemorativa de R$ 10, com a efígie de Pedro Álvares Cabral, lançada no ano 2000.
- 2º Família: Já as notas pertencentes a esse grupo possuem tamanhos diferentes para ajudar com a acessibilidade para deficientes visuais.
- 3º Família: Já as notas desse grupo, consideradas como da nova versão, começaram a circular em 2010, com os valores de R$ 50 e R$ 100. Em 2012, foi a vez das novas notas de R$ 10 e R$ 20. Já em 2013, foram lançadas as de R$ 2 e R$ 5.
Vale destacar que a famosa nota de R$ 1, lançada em 1994, deixou de ser produzida na segunda família do real, sendo substituída pela moeda de 1 real apenas.
A cédula mais recente é a de R$ 200, cuja qual não existia na primeira família do real e que foi inventada no ano de 2020.
Todas as novas versões também levam, em seu anverso, a efígie simbólica da República, interpretada sob forma de escultura.
Qual a importância do Banco Central?
O Banco Central (BC) é uma autarquia federal responsável por gerenciar o meio circulante, que nada mais é do que garantir, para a população, o fornecimento adequado de dinheiro em espécie.
Fora isso, ela tem como principal função manter a estabilidade do poder de compra da moeda, zelar por um sistema financeiro sólido, eficiente e competitivo, e fomentar o bem estar econômico da sociedade.