A ministra expôs o veredito do governo Lula e que atinge em cheio milhões de aposentados
Simone Tebet, Ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil, tem mostrado-se preocupada com o bem-estar financeiro dos brasileiros. Assim, ela vem tomando uma série de medidas para melhorar ainda mais esse aspecto.
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Dessa vez, falaremos de um veredito da ministra no INSS, atingindo em cheio o salário de 26 milhões de aposentados. Acontece que, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, sugeriu a desvinculação dos abonos previdenciários do aumento do salário-mínimo, apoiando-se em estudos que mostram aumento de desigualdade pela indexação, de acordo com o ‘Info Money’.
Todavia, de acordo com o ‘Extra’, a desvinculação do piso das aposentadorias do INSS do salário mínimo não é algo que passa pela cabeça do governo nesse momento, segundo Tebet. Vale dizer que, cerca de 26 mi de aposentados e pensionistas recebem salário mínimo em 2024.
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Durante uma audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, a ministra frisou que a pasta estuda a “modernização” de benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas) (pago a idosos acima de 65 anos carentes e pessoas com deficiência de baixa renda), o abono salarial do PIS/Pasep e o seguro-desemprego.
“Não passa pela cabeça do presidente Lula nem da equipe econômica desvincular a aposentadoria do salário mínimo. Estamos analisando a possibilidade de modernizar benefícios previdenciários [não relacionados à aposentadoria] e trabalhistas”, disse a ministra.
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Além disso, Simone Tebet frisou que as discussões estão em fase inicial e sendo realizadas pelos técnicos da pasta, sem que nenhuma decisão ter sido tomada.
“Acho que mexer na valorização da aposentadoria é um equívoco. Vai tirar com uma mão e ter que dar com outra. Temos de modernizar as demais vinculações. O BPC, o abono salarial, como estão essas políticas públicas. A discussão está sendo feita internamente, mas não há decisão política”, disse ainda.
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REVISÃO DE GASTOS
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Diante da situação, a ministra afirmou que a etapa mais difícil do ajuste fiscal está iniciando, com a revisão de gastos. “Como o próprio ministro Haddad falou, não temos plano B em relação à desoneração. Isso significa que as novas fontes de receita estão se esgotando. O lado bom disso é que vamos ter de acelerar a esteira da revisão de gastos”, relatou.
Segundo Tebet, há três frentes de diminuição de gastos. A primeira se trata da fiscalização e eliminação de fraudes de programas sociais, como o Bolsa Família. Por sua vez, a segunda é a redução de incentivos fiscais. Já a terceira é a modernização de despesas obrigatórias, como saúde, educação e benefícios previdenciários.
O que é e para que serve o INSS?
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desempenha um papel fundamental na administração dos pagamentos relacionados à aposentadoria e outros benefícios para os trabalhadores no Brasil.
O INSS atua como um órgão crucial para garantir a seguridade social dos trabalhadores brasileiros, oferecendo assistência financeira em várias situações, como aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, auxílio-doença, entre outros benefícios. Ele permite que milhões de brasileiros tenham direito a uma renda mínima.