Grande varejista, vista como um verdadeiro terror do comércio, chegou em shopping brasileiro para o desespero da C&A e Renner
E em meados de junho de 2023, uma grande varejista mundial desembarcou no Brasil causando um verdadeiro frisson entre clientes e terror para a C&A e a Renner que estão atualmente entre os principais nomes do fast fashion* do segmento de moda.
*Significa moda rápida, é o termo utilizado para designar a renovação constante das peças comercializadas no varejo de moda.
Pois é, se não bastasse toda a concorrência ferrenha que essa grande marca já faz pelo e-commerce, ela chegou a aterrorizar também em campo físico, prometendo aniquilar rivais.
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Estamos falando da chinesa imbatível Shein, que virou uma verdadeira febre, principalmente entre as mulheres, não somente por seus valores atrativos como pela sua moda ampla, versátil e democrática.
Aliás, vale dizer que no período pandêmico da Covid-19 essa marca foi uma das que mais cresceu no mercado e atualmente ela atua em mais de 150 países.
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Vale dizer que, apesar do foco principal da varejista ser artigos de moda e vestuário, a catálogo da plataforma também vende acessórios para animais e até mesmo decorações para o lar.
Só para se ter uma ideia, de acordo com uma notícia publicada pelo UOL, o faturamento da varejista online da China, que conta com cerca de 2.000 novos produtos POR DIA, ficou “pau a pau” com os ganhos de grandes redes tradicionais no Brasil, como a Riachuelo e C&A, que em 2022 somaram R$ 8,4 bilhões e R$ 6,2 bilhões em receitas.
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Em solo brasileiro
Como mencionamos acima, em junho de 2023, a Shein desembarcou em um shopping localizado na região de Minas Gerais e abriu a sua segunda Loja Pop Up* no sudeste brasileiro, sendo que a primeira havia sido inaugurada anteriormente em São Paulo no ano de 2022.
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*Pop-up store (ou loja pop-up, se traduzirmos) é uma loja física temporária lançada por marcas em locais movimentados. Muitas vezes, para chamar a atenção do público, é oferecida uma experiência diferente daquela que os clientes normalmente têm com o negócio.
O shopping em questão se tratava do Boulevard Shopping BH, no bairro da Santa Efigênia, e por lá ficou entre os dias 15 e 18 de junho.
Como foi essa experiência da Shein no shopping mineiro?
De acordo com o portal Diário do Comércio, apesar do período ter sido curto, os clientes durante esse tempo tiveram acesso a toda curadoria exclusiva de cerca de 11.500 peças, sendo 4.000 de fabricação brasileira, que mescla as últimas tendências de moda com peças clássicas de outono-inverno em cores frias e tons pastéis, além de alguns dos best-sellers da marca.
Com o crescimento exponencial da marca no Brasil, a Shein vem investindo no país como mercado estratégico na América Latina, por meio de experiências que vão além do app.
O acesso à loja foi permitido por meio de um agendamento prévio e gratuito no site Sympla, por intermédio do link oficial. Essa medida visou garantir um maior controle de fila e uma experiência de compra ainda mais confortável para todos.
Fora isso, todos os visitantes receberam 15% de desconto sem valor mínimo e 20% de desconto em valores acima de R$400,00.
70% dos ingressos da Shein foram validados durante os quatro dias de funcionamento da loja (Foto Reprodução/Internet)As compras físicas ficaram sujeitas à disponibilidade de estoque e caso o cliente desejasse comprar um produto já esgotado em loja, ele poderá adquirir o mesmo item pelo app ou site, com um desconto ainda mais especial.
De acordo com o Mercado & Consumo, só essa loja pop up em Belo Horizonte apresentou aumento de 88% na receita das vendas offline em comparação com a pop-up criada em Salvador (BA), em março deste ano.
Os mineiros também compareceram em peso: dos ingressos online disponibilizados antecipadamente, 70% foram validados durante os quatro dias de funcionamento da loja.
A shein vai voltar?
Esse sucesso é, de fato, um grande feito! Afinal de contas. o cenário atual econômico, principalmente no Brasil, não é o dos melhores para varejistas, ainda mais no segmento da moda, uma vez que ele não está na lista de primeira necessidade de consumo.
Conforme o CEO da Shein no Brasil, Felipe Feistler, em entrevista concedida á Itatiaia, a loja pode voltar à capital mineira nos próximos anos: “Dada a relevância de BH, um público muito fiel, nos próximos anos devemos voltar”
No entanto, ele não explicou em que momento a pop-up chinesa voltará à cidade. E agora, será que a Renner e C&A vão voltar a serem aterrorizadas pela sombra da Shein? Só aguardando para saber