Marca famosa brasileira, rival da C&A, vive terror de falência e afunda em crise com uma dívida de R$ 25 milhões em 2024
O mercado varejista é o que mais movimenta a economia brasileira. No entanto, nos últimos anos, diversas marcas e empresas se viram frente a frente com a falência, o que preocupa.
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Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre uma marca de roupas bastante tradicional no Brasil e grande rival da C&A. Trata-se da SideWalk, uma gigante do varejo brasileiro.
Acontece que, conforme apurado pelo TV FOCO, segundo o ‘Estadão’, no dia 05 de agosto deste ano, a SideWalk, que vivia um terror de falência, entrou com um pedido de recuperação judicial.
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O terror de falência da SideWalk
No pedido de recuperação judicial, visando contornar a falência, a SideWalk registrou dívidas que chegaram a R$ 25,5 milhões. Assim, atribuído os problemas à pandemia e elevação de custos.
Conforme a marca, a pandemia da Covid-19, os altos preços dos aluguéis nos shoppings e as mudanças climáticas foram os principais fatores que levaram à crise, cujas coleções são voltadas à moda de inverno.
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Mal posicionada no e-commerce e com um público mais envelhecido, a SideWalk viu seu negócio perder relevância nos últimos anos para marketplaces e outras empresas de vestuário mais alternativos e atuais.
“O modelo de negócio está ultrapassado”, diz Ana Paula Tozzi, CEO da AGR Consultores, consultoria especializada em varejo. “Há necessidade de reposicionamento. Quando isso não acontece, fica difícil.”
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O processo corre na 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo (SP). Conforme a fonte, a empresa chegou negociar com credores extrajudicialmente, mas não foi pra frente.
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A marca relatou na petição inicial que observou uma queda de 15% nas vendas. O pedido de recuperação judicial envolve 21 lojas, além de outras 12 que estão em processo de fechamento.
Credores da SideWalk
Para a Justiça, o grupo pediu pela antecipação do stay period, ou seja, a antecipação da proteção contra credores, até que o pedido seja aceito pelo juiz.
Além disso, foi solicitado a manutenção dos serviços essenciais de internet, luz e telefonia.
Dessa forma, entre os fornecedores com quem a empresa tem débitos em aberto, o grupo cita Claro, Telefônica Brasil (dona da Vivo), America Net, Vogel, Terra, Telesp, Eletropaulo e Linx.
A SideWalk
Fundada em 1982 por três amigos, a SideWalk oferece uma série de produtos repletos de originalidade. A marca se inspira na natureza para criar suas coleções trazendo peças confortáveis e versáteis.
A primeira loja da marca foi aberta na Rua Melo Alves, nos Jardins, em São Paulo. Seus calçados, roupas e acessórios ganharam o coração dos brasileiros.
Atualmente, são 42 lojas em todo o Brasil, sendo 17 em São Paulo e 3 outlets. Após completar 40 anos, a SideWalk continua imprimindo seu estilo criativo e descontraído ao mercado de moda brasileiro.
Considerações finais
Em resumo, a SideWalk vem lutando contra a falência. Ao estabelecer a recuperação judicial tem mais segurança em reverter as dívidas e seguir ativa no mercado.
Ao procurar uma declaração da marca sobre o fato, a mesma não foi encontrada. Lembrando que o espaço permanece aberto caso assim lhe for conveniente dar a sua versão dos fatos.
Como funciona a recuperação judicial?
A recuperação judicial permite que às empresas em dificuldade financeira reestruturem suas dívidas e continuem operando, assim, evitando a falência, que muitas vezes é irreversível.
Os objetivos da recuperação judicial são simples, visa preservar a empresa e seus empregos, recuperar a capacidade de pagamento da companhia, renegociar as dívidas ativas e, principalmente evitar a falência.
O processo que visa contornar uma possível falência possui diversas etapas, e não é qualquer empresa que consegue entrar no processo. A seguir, veja em detalhes como funciona o pedido de recuperação:
- Pedido de recuperação judicial: A empresa apresenta um pedido de recuperação judicial ao juiz.
- Análise do pedido: O juiz analisa o pedido e decide se a empresa pode prosseguir com o processo.
- Nomeação de um administrador judicial: O juiz nomeia um administrador judicial para supervisionar o processo.
- Elaboração do plano de recuperação: A empresa elabora um plano de recuperação com a ajuda do administrador judicial.
- Aprovação do plano: Assim, o plano é apresentado aos credores e, se aprovado, é homologado pelo juiz.
- Implementação do plano: A empresa implementa o plano de recuperação.
- Monitoramento: O administrador judicial monitora o progresso da empresa.
Aliás, veja uma matéria sobre 2 emissoras de TV que estão à beira da falência CLICANDO AQUI.