Crise
Rombo de R$352M: O terror de falência de varejista gigante do Bourbon e Center Norte, igual a Americanas
29/07/2024 às 7h04
Uma varejistas tão grande quanto a Americanas está encarando o terror da falência, por conta das dívidas milionárias. A rede está presente nos principais shoppings, como Bourbon
Uma varejista muito amada pelos brasileiros vive um terror da falência, bem parecido com a Americanas. Isso porque entrou em um processo de recuperação judicial, com uma dívida que supera os 350 milhões de reais, mesmo estando presente em todos os shoppings.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Os últimos anos estão sendo bastante complicado para grande parte das empresas, principalmente aquelas que precisam arcar com aluguéis. Isso acontece quando pegam um espaço em um centro comercial, e quanto mais movimentado, a tendência é que o valor seja maior.
De acordo com o portal ‘Exame’, a Polishop entrou com um pedido de recuperação judicial, no dia 15 de maio deste ano. As dívidas da marca de João Appolinário estão em torno de R$352 milhões, o que gerou um grande choque em todos os clientes, quando ficaram sabendo dessa informação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No seu pedido, ainda segundo o site, a marca elencou uma série de motivos para chegar nessa crise e grande maioria por culpa da pandemia. “Assim como todo o varejo, a Polishop sofreu com a pandemia e o cenário macroeconômico”, destacou o dono da empresa.
Durante esse período da Covid-19, até os dias atuais, a loja teve mais de 300 unidades físicas fechadas nos shoppings centers, ocasionando uma queda de 70% no faturamento. Porém, tiveram que lidar também com uma queda nas vendas através do e-commerce, muito por conta da qualidade financeira durante a pandemia ter diminuído para grande parte dos brasileiros.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Entre 2019 e 2022, a correção do IGP-M foi acima de 64%, minhas vendas não acompanharam essa alta. A operação em shoppings centers se tornou inviável em alguns casos, por isso fechamos lojas“, destacou João Appolinário.
Redução de lojas e funcionários e volta por cima
Ainda de acordo com o ‘Exame’, a Polishop atualmente conta com 49 lojas abertas e reduziu em quase 2000 mil o número de funcionários. Isso porque, antes de toda a crise, tinham cerca de 2.500 pessoas trabalhando representando a marca e hoje o número gira em torno dos 500.
LEIA TAMBÉM:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Substituta de Tralli para Jornal Hoje e crava FIM de banco tão grande quanto Santander
● Falência devastadora: Shopping popular de SP é aniquilando pelo Bourbon após 22 anos
● Falência e bens leiloados: Gigante dos chocolates, tão icônica quanto a Pan, tem fim decadente
Para dar a volta por cima, a empresa está retomando o desenvolvimento de novos produtos e neste ano de 2024 já foram 14. “Nós nunca esquecemos que o nosso principal objetivo é desenvolver produtos inovadores que proporcionam benefícios reais para o dia a dia das pessoas”, completou o executivo.
Outra estratégia adotada é a abertura em ruas, ficando longe de atuar apenas nos shoppings centers. A empresa faturou cerca de R$300 milhões em 2023 e tem tudo para sanar suas dívidas, se seguir bem administrada.
Quando a Polishop foi fundada?
A Polishop, que pertence ao grande empresário João Appolinário, surgiu no ano de 1996, na cidade de São Paulo. Todos conhecem sua propaganda apenas de ouvir a voz do narrador e a maneira empolgada como apresenta os novos produtos da marca.
Autor(a):
Gabriel Amaral
Eu sou Gabriel Amaral, jornalista, formado na Universidade Anhembi Morumbi em 2021. Apaixonado por qualquer tipo de esporte, torcedor do São Paulo e adoro me perder assistindo filmes e séries dos mais variados gêneros e fã da música sertaneja. Faço matérias variadas sobre as celebridades e suas mansões. [email protected]. Minhas redes sociais são: