Montadora GIGANTESCA está prestes a chegar em solo brasileiro para o desespero da concorrência, principalmente da Honda
E uma montadora gigantesca do setor de motos está prestes a desembarcar em território nacional para o desespero da Honda e demais rivais, que já tem forte domínio no mercado no país.
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Estamos falando da indiana Bajaj, que foi fundada em 1945 por Jamnalal Bajaj, se tornando naquele mesmo ano uma empresa de produção de scooters em parceria com a italiana Piaggio, parceria esta que durou até 1971.
Pois é, de acordo com o portal Webmotors, essa renomada e gigantesca montadora terá uma linha montagem própria, localizada em Manaus com previsão para o segundo semestre de 2024.
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Bajaj chegará com tudo no Brasil, para o desespero da Honda e demais rivais (Foto Reprodução/Internet)
A informação foi revelada pelo diretor executivo da marca, Rakesh Sharma, em entrevista ao jornal indiano The Economic Times. Vale dizer que a capacidade da linha será de cerca de 20 mil unidades por ano.
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Chegará com tudo
Vale mencionar que tal investimento poderá fazer de Bajaj uma das principais marcas presentes no mercado brasileiro.
E há dois motivos básicos para acreditar nisso: é uma empresa com dinheiro para investir e ainda por cima produz motocicletas incríveis a preços baixos e em grandes volumes.
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É claro que o número de 20 mil motos por ano não será atingido rapidamente. Mas, pensando a longo prazo, se as operações decolarem, esse volume poderá até aumentar. E esse volume é o que hoje produz a Shineray, atualmente a terceira maior marca do país.
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A Indiana Bajaj fará um plano de negócio diferenciado no país devido às características únicas do Brasil (Foto Reprodução/Internet)
Porém, nunca é demais lembrar o tamanho e o potencial da Bajaj. A marca é uma das maiores fabricantes de motocicletas do mundo, é a maior exportadora de veículos de duas ou três rodas da Índia e está presente em cerca de 90 países.
Com todas essas características, não é difícil imaginar o quão difícil vai ser para concorrência desbancar a recém chegada não é mesmo?
Plano de negócios
Na maioria dos países em que ela está presente, o modelo de negócios é feito em parceria com um distribuidor local.
Mas, no Brasil, a marca já resolveu que fará diferente, pois ela será responsável pela produção e pela distribuição, e apenas as vendas ficarão a cargo de concessionários autorizados.
Rakesh Sharma disse à publicação indiana que o Brasil é uma exceção “devido ao tamanho, à complexidade e, às vezes, à imprevisibilidade”.
O que faz todo sentido, afinal de todos os países, aqui é aonde a sua produção terá que ser escoada, num primeiro momento, por embarcações, através de rios, até que possa finalmente ser transportada por estradas.
Diretor executivo da Bajaj, Rakesh Sharma (Foto Reprodução/IMMA)
Isso sem contar nas mudanças de regras que se alteram a cada governo vigente ou “humor” congressistas que podem aprovar e desaprovar leis a qualquer momento
Fora o fato do país ter dimensões continentais, com regiões que diferem bastante em clima, cultura, acessos e distâncias.
É por motivos como esses, entre outros, que aqui será diferente.
Quanto que a montadora pretende investir?
Ainda de acordo com o portal, o executivo não revelou o valor dos investimentos para erguer a linha de montagem. Mas, quando chegar a hora, a marca já terá alguma experiência.
A Bajaj iniciou suas operações de venda por aqui no início de 2023, e em sete meses emplacou cerca de 2 mil motos. A rede de autorizadas segue em crescimento – atualmente são oito lojas.
Atualmente os quatro modelos que a marca vende no país são montados em Manaus, dentro da fábrica da Dafra. A linha de montagem própria da Bajaj também poderá fazer modelos da KTM austríaca, marca com a qual a indiana tem parceria e da qual detém 48% das ações.
Essa também é uma boa notícia, pois abre a possibilidade de termos a KTM com presença mais sólida no país.
Atualmente a marca vende poucos modelos por aqui, com preços exorbitantes e volumes pífios, através de um número insignificante de concessionárias.
