O apresentador do Conversa com Bial pode ficar de frente com um antigo desafeto na Globo
Depois de retornar para a programação da Globo na última segunda-feira (09), Pedro Bial alertou que vai ‘colocar a mão no vespeiro’ e fará uma série de entrevistas com os candidatos a presidência em 2022.
Segundo Cristina Padiglione, do site F5, depois de receber Ciro Gomes, a produção do Conversa com Bial negocia datas com os futuros presidenciáveis, incluindo Lula, desafeto antigo do entrevistador.
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Os dois já trocaram farpas publicamente e quando esteve preso, Lula disse que só aceitaria participar do Conversa com Bial caso o programa fosse ao vivo, para não correr o risco de supostas edições que o prejudiquem.
Já Bial, em uma participação no Manhattan Connection, na TV Cultura, declarou que só entrevistaria Lula junto de um polígrafo, ou seja um detector de mentiras.
O Global disse ainda que o caso “é pessoal”, já que no final de 2005, ao abrir espaço para Lula se defender do Mensalão, o então presidente se mostrou muito educado, mas oito anos depois, acusou Bial de ter sido agressivo na ocasião.
Resta saber se Pedro Bial cederá o desejo da Globo e vai ficar frente a frente com o “inimigo”.
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TIRADO DO AR E NOTÍCIA DE DEMISSÃO
Para quem não se lembra, no último mês, o programa de Pedro Bial acabou sendo ceifado pela Globo. O motivo: A transmissão dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que por conta do fuso-horário do Japão, iam ao ar durante a madrugada, no mesmo horário do talk-show.
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Superado o “problema” olímpico, Bial terá que definir se permanece na Globo em 2022 ou não.
A emissora carioca quer “passar a faca” em metade do salário do apresentador, segundo Alessandro Lo Bianco, do A Tarde é Sua, Bial recebe R$ 400 mil mensais e caso não aceite uma redução, pode ser até demitido.
Além do corte salarial, para continuar na Globo, o apresentador também teria que abrir mão de alguns custos relacionados a produção do seu talk-show.
O jornalista garantiu que os executivos da Vênus Platinada não vão pensar duas vezes em demitir Bial caso ele não aceite os novos moldes do acordo.