COMPLICADO!

Tok&Stok, Saraiva, Cultura, Oi e mais: Empresas lutam contra falência bravamente e você precisa saber disso

Saraiva - Operadora Oi - Tok&Stok (Fotos: Reproduções / Internet)

Saraiva - Operadora Oi - Tok&Stok (Fotos: Reproduções / Internet)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Tok&Stok, Saraiva, Cultura, Oi passam por crise e lutam contra falência bravamente

Grandes marcas como a Tok&Stok, Saraiva, Cultura, Oi, Americanas, o Grupo Petrópolis e Amaro estão passando por situações complicadas.

Isso porque, as empresas estão lutando contra a falência bravamente desde o escândalo envolvendo as lojas Americanas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Desse modo, diversas marcas entraram com pedidos de recuperação judicial ou até processo de falência.

Porém, mesmo com a crise, algumas marcas estão lutando bravamente contra a falência.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A TOK&STOK

A Tok&Stok, uma das maiores redes de varejistas do país, está passando por um período de crise desde 2020.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas, no início do ano, os diretores contrataram a consultoria Alvarez & Marsal para formatar uma reorganização financeira devido a uma dívida que chega a R$ 600 milhões.

Na época da pandemia da Covid-19, a Tok&Stok protocolou um prospecto preliminar para a realização de um IPO para captar recursos para expansão de lojas.

LEIA TAMBÉM!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No entanto, segundo o jornal “Valor Econômico”, a empresa não conseguiu desovar na expansão do varejo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Desse modo, os custos fixos aumentaram e as vendas diminuíram. A crise piorou e a dívida aumentou.

De acordo com o “G1”, a marca também foi alvo de uma ação de despejo por falta de pagamento de aluguel de um galpão logístico.

Por conta dos problemas, a Tok&Stok também fechou algumas lojas em alguns estados do país, principalmente no Nordeste.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A SARAIVA?

Em 2020, a livraria Saraiva passou por um momento conturbado de crise e até entrou com um pedido de recuperação judicial.

Na época, a empresa apresentou ao juiz da 2ª Vara de Falências de São Paulo o pedido para que a assembleia de credores da companhia vendesse algumas de suas lojas.

O objetivo da Saraiva era ganhar caixa para manter suas atividades e pagar suas dívidas após o impacto da Covid-19.

Segundo o “Valor Econômico”, o prejuízo líquido da empresa fechou em R$ 15,2 milhões no quarto trimestre.

No acumulado de 2022, o prejuízo líquido ajustado chegou a R$ 53,4 milhões, avanço de 1,1% no prejuízo apresentado em 2021.

Já no último dia 27 de abril, a livraria Saraiva falou sobre o pedido de falência contra a companhia, feito por terceiro.

De acordo com a empresa, os diretores estão analisando o pedido para conseguir fazer o melhor para continuar com o funcionamento de suas lojas.

“A companhia ressalta, por oportuno, que o pedido foi apresentado fora do processo de recuperação judicial da companhia, ou seja, de forma autônoma, e não tem relação com o referido processo ou com o adimplemento do plano de recuperação judicial”, disse.

O pedido de falência se deu a partir da Websoul, que alegou a cobrança de uma dívida de R$ 241,4 mil.

Além disso, para continuar realizando lucros, a Saraiva optou por fechar algumas lojas, a mais recente foi no shopping Iguatemi Esplanada, em Sorocaba.

QUAL É A SITUAÇÃO DA LIVRARIA CULTURA?

No fim de 2018, a Livraria Cultura entrou com um pedido de recuperação judicial devido a crise financeira.

Na época, o pedido  havia informado dívidas de R$ 285,4 milhões envolvendo bancos e fornecedores.

Em fevereiro deste ano, a Justiça de São Paulo havia decretado a falência da livraria, mas pouco tempo depois, eles conseguiram a suspensão do decreto.

Desse modo, a livraria conseguiu se reerguer e mantém o funcionamento de algumas lojas, outras foram fechadas.

O último fechamento da unidade da livraria Saraiva foi no Shopping Iguatemi Esplanada, em Sorocaba.

O QUE ACONTECEU COM A OI?

A operadora Oi realizou o primeiro pedido de recuperação judicial em junho de 2016 devido a dívidas de R$ 65 bilhões.

Já em 2018, a crise financeira aumentou devido a tentativa fracassada de fusão com a Tim. Pouco tempo depois, suas ações caíram.

Com a crise, a operadora Oi perdeu seus clientes para a Claro, Tim e Vivo. Neste ano, ela formalizou o segundo pedido de recuperação judicial devido as dívidas de R$ 43,7 bilhões.

Em 2020, a Oi Movél foi arrematada pelo consórcio das outras operadoras por R$ 16,5 bilhões.

No entanto, a venda foi aprovada pela Anatel apenas em 2022 e o processo de transição de clientes foi feito.

Além disso, a Oi já se desfez de 57,9% da operação da internet por fibra ótica através a venda da InfraCo, que ocorreu em abril de 2021, por R$ 12 bilhões.

A empresa também aguarda a autorização para vender a Lemivig, subsidiária da infraestrutura de torres de telefonia fixa, à NK 108 pelo valor de R$ 1,6 bilhão.

Mas, mesmo com a crise, o presidente da empresa Rodrigo Abreu confirmou que a empresa ainda pode pagar suas contas.

“Vamos lembrar que um grande ativo que a companhia ainda tem e que, no futuro, a liquidez desse ativo seria importante para renegociar a dívida é a própria participação da Oi na V.Tal”, disse o empresário, que continuou:

“No futuro não se descarta que uma liquidez de V.Tal ajude a fazer uma resolução definitiva das dívidas futuras da companhia”, afirmou o presidente.

Além disso, vale dizer que mesmo com a crise financeira, a Oi ainda está entre as líderes nos segmentos de TV por assinatura, telefonia fixa e internet banda larga, segundo dados de janeiro da Anatel.

GRUPO PETROPÓLIS TAMBÉM ESTÁ COM PROBLEMAS?

O Grupo Petrópolis, dono das marcas Itaipava, Crystal, Petra e outras, também entrou com um pedido de recuperação judicial na Justiça do Rio de Janeiro neste ano.

O grupo lidou com uma crise de liquidez decorrente da redução de receita. Além disso, as dívidas chegam a R$ 4,2 bilhões.

Do total das dívidas, 48% são referentes as finanças e 52% com fornecedores e terceiros.

Desse modo, a Justiça concedeu ao grupo Petrópolis uma cautelar de urgência para liberar os recursos da companhia pelo Banco Santander, Fundo Siena, Daycoval, BMG e Sofisa.

De acordo com os advogados, “este pedido de recuperação judicial está sendo ajuizado em regime de urgência, para evitar os gravosos e nefastos efeitos que o vencimento de parcela ‘bullet’, no valor de R$ 105 milhões, decorrente da operação em anexo”.

No entanto, mesmo com a recuperação judicial, o grupo Petrópolis continua com suas operações e com o abastecimento de distruibuição.

LOJAS AMARO TAMBÉM LIDA COM PROBLEMAS?

No dia 22 de março, a rede de varejista Amaro entrou com um pedido de Recuperação Judicial de São Paulo devido a uma dívida de R$ 244,6 milhões.

A empresa não conseguiu renegociar suas linhas de crédito e nem obteve novos investidores.

Desse modo, a Amaro conseguiu a aprovação dos créditos que representam 41,63% da soma em aberto, ou seja, esse percentual no valor equivale a R$ 101,8 milhões em dívidas.

Por conta dos problemas financeiros, a Amaro implementou um plano de redução de gastos e redução de despesas operacionais.

A empresa buscou o pedido na Justiça para preservar sua liquidez e adequar a sua estrutura de capital. .

Autor(a):

Eu sou Giovana Misson, jornalista por formação pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Criadora de conteúdo digital e redatora sobre o mundo das celebridades desde 2019. Já trabalhei em assessoria de imprensa, local em que cuidei de marcas de peso e por redações focadas no entretenimento. Sou apaixonada por moda, beleza, música, séries e nunca perco uma fofoca. Faço matérias focadas em programas de televisão e sobre o cotidiano dos famosos. Email: giovana.misson@otvfoco.com.br

Sair da versão mobile