Uma reportagem do portal G1 apontou que grupos de torcidas rivais dos participantes do BBB18 estão se desdobrando em mil para fazer com que os seus favoritos levem a melhor. O resultado da grande final do reality show será dado na noite desta quinta-feira (19) e precisa do apoio de milhões de pessoas para definir quem levará R$ 1,5 milhão.
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Quem decide é o público e vence quem obtiver o maior número de votos. Para isso, as torcidas não poupam esforços na hora de prejudicar os adversários. A internet se tornou um verdadeiro ‘vale tudo’ na última semana, com várias “fake news” (notícias falsas) sobre os três participantes que estão se enfrentando: Gleici, Kaysar e a Família Lima.
Eles investigam a vida de cada um, descobrem “fatos obscuros do passado e até inventam algumas histórias para desqualificar os oponentes”, segundo a reportagem. As comunidades contam com grupos imensos de pessoas objetivadas nas articulações para derrotar os concorrentes. As táticas de guerra são saudáveis, mas algumas acabam se tornando antiéticas.
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Mutirões: Nos paredões, administradores dos grupos puxam votações em massa, que geralmente têm metas e horários definidos Propaganda: Apoiadores se dedicam a espalhar na internet “boas ações” praticadas por seus favoritos dentro e fora da casa (antes de jogo)
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Difamação: Torcedores tentam divulgar ao máximo de pessoas possível informações que podem fazer seus rivais perderem apoio – nem todas são verdadeiras, a estratégia inclui montagens e conversas editadas.
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Contra-ataque: Quando algum participante é alvo de “hater”, seus fãs se articulam para contra-atacar a ofensa ou desmentir a informação em postagens públicas das redes sociais.
Fake news: Representantes das torcidas de todos os finalistas ouvidos pelo G1 acusam rivais de espalharem notícias falsas para desqualificar participantes. Uma das administradoras de um grupo em apoio a Kaysar admite que, ao se deparar com uma informação falsa sobre um participante rival, procura curti-la para dar destaque à postagem.
“Deixamos na mão de cada um a decisão de acreditar ou não”, diz ela, que vê em Gleici a maior rival do sírio no jogo, e revela: “Até mesmo as notícias falsas têm o lado positivo. Muitos veem como perseguição, injustiça. Por isso, até achamos positivos alguns ataques contra o Kaysar, fazem dele ainda mais forte.”
Entre as fake news, estão montagens e falsas reportagens sobre a possível vida de ostentação dos participantes fora da casa, para derrubar o discurso de que os dois têm uma realidade humilde. Em contrapartida, os mutirões intensificam os votos e colocam metas altíssimas. Uma fã de Kaysar quer chegar a 25 milhões de votos até o apito final.
“A regra é: o Gshow [site onde acontece a votação do ‘BBB’] é nossa moradia. É café, almoço e janta no Gshow”, diz uma fã de Kaysar. Uma administradora do grupo em apoio a Gleici revela que já votou, sozinha, 10 mil vezes no Paredão que ela enfrentou Paula e Mahmoud. “Voto abrindo várias abas no notebook. Assim fica mais fácil, e não cansa. Consegui bater o número assim que começou o programa”, revela.