Mudança da taxa de correção do FGTS poderá ser feita a partir do indicador de inflação, caso aprove, os trabalhadores receberão ainda mais dinheiro
Na próxima quinta-feira, 20, os trabalhadores de carteira assinada poderão ter uma grande vitória em suas finanças.
Isso porque, o Supremo Tribunal Federal julgará o processo que deve definir a taxa de correção monetária do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
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Desse modo, os trabalhadores poderão ter a chance de receber uma grande fortuna, caso o processo seja aceito.
Em suma, os ministros podem determinar a correção nos valores do FGTS por meio da inflação e não pela Taxa Referencial.
Desde o início dos anos 1990, os valores do FGTS são corrigidos pela Taxa Referencial, mas a expectativa é que isso seja mudado.
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Desse modo, os trabalhadores de carteira assinada são prejudicados com a correção, que chegam a R$ 720 bilhões no período de 1999 a março de 2023.
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De acordo com o “Valor Investe”. TR ficou zerada por longos períodos, em especial entre os anos de 1999 e 2013.
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Além disso, a taxa voltou a zerar em 2017 e 2019, fato que prejudica os trabalhadores brasileiros.
A ação tramita desde 2014 porém, o processo foi interrompido em 2019 por decisão do ministro Luís Roberto Barroso.
No entanto, o processo voltou para o STF. Caso seja aprovada, os valores que são depositados pelos contratantes nas contas dos trabalhadores serão corrigidos de acordo com o avanço da inflação no país.
Vale lembrar que os ministros também devem tomar uma decisão intermediária para amenizar o imenso impacto sobre os cofres da União.
QUEM TEM DIREITO DE ENTRAR COM A REVISÃO DO FGTS?
Quem terá o direito de entrar com a revisão do FGTS são os trabalhadores com dinheiro no fundo a partir de 1999.
Segundo a Caixa, há 117 milhões de contas do Fundo de Garantia entre ativas e inativas.