O âncora foi obrigado a iniciar o jornal da Globo com notícias tristes sobre a guerra no leste europeu
César Tralli ficou conhecido ao longo dos seus anos há frente do SP1 por conta do clima leve que dava ao telejornal, no entanto, desde que foi promovido ao JH, o âncora tem se deparado com um noticiário bem mais complicado.
Prova disso aconteceu nesta quarta-feira, 09, quando o âncora entrou às pressas no estúdio do Jornal Hoje com novos desdobramentos sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia. Logo na escalada do vespertino, Tralli anunciou que apesar de um aparente cessar fogo, existem denúncias de que civis voltaram a ser atacados no leste europeu.
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“A Rússia anunciou um cessar fogo temporário para que os civis pudessem sair de 6 cidades da Ucrânia em segurança. Mas as autoridades da Ucrânia acusaram os russos de violar a trégua em Mariupol, no sul do país”, disse Tralli, anunciando a pior notícia antes de chamar uma reportagem feita por Ilze Scamparini.
Na matéria da correspondente internacional, o JH ilustrou aquilo que foi dito por Tralli, que alertou sobre a crise humanitária causada pelo conflito de militar.
“Os habitantes que viviam em áreas ao redor de Kiev tentam sair da capital no meio de imagens trágicas causadas pelos bombardeios russos”, narrou a contratada da Globo, enquanto imagens de milhares de civis eram exibidas no noticiário.
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“Os deslocamentos internos atravessaram um pequeno rio através de uma ponte destruída na periferia de Kiev. A área da ponte ficou sobre fogo de morteiros nos últimos dias com vários civis mortos“, lamentou a jornalista, que seguiu falando sobre a situação de calamidade.
“Uma das situações dramáticas da guerra acontece em Mariupol, cidade que está cercada pelo exercito russo. Metade da população quer fugir, mas tropas russas bombardearam até um corredor humanitário”, denunciou Ilze.
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De volta ao estúdio, Tralli lamentou o acontecido e ressaltou que a ONU está investigando as denúncias sobre crimes de guerra cometidos pelo presidente russo Vladmir Putin.