Desde o ano passado, uma nova regra foi imposta aos condutores das empresas de corridas, mas, apesar de ter dividido opiniões, ela segue em vigor
Depois de inúmeras reclamações, César Tralli repercutiu uma nova ordem que chegou às plataformas que oferecem caronas por celular, como Uber e 99. A decisão surgiu no ano passado e continua valendo para 2025, segundo o Jornal Hoje, da Globo.
O decreto atingiu um dos estados onde há a maior demanda das empresas. “A partir de hoje, motoristas do Rio de Janeiro não podem mais cobrar qualquer valor adicional dos clientes que pedirem para ligar o ar-condicionado durante as viagens”, anunciou o apresentador.
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No entanto, o anúncio dividiu opiniões entre os condutores da plataforma, que alegaram gastar mais combustível do que o normal. “Essa prática comum nos dias de calor foi considerada abusiva pela secretaria de defesa do consumidor”, rebateu César Tralli.
Afinal, o que muda?
Agora, o motorista que se recusar a ligar o ar-condicionado, seja da Uber, 99 ou qualquer outra empresa, poderá ter sérios problemas na delegacia e responder por crime contra o próprio cliente. Em entrevista à Globo, Gutemberg Fonseca, o secretário estadual de Defesa do Consumidor, justificou a decisão e ressaltou a impropriedade de cobranças extras.
“Em caso de o passageiro adentrar em um carro desse [de carona por aplicativo] e pedir para ativar o ar-condicionado e o motorista se recusar, o passageiro tem ao lado dele o agente público. Qualquer agente público que ele abordar e relatar que o motorista se recusou a ligar ao ar-condicionado, imediatamente, esse motorista está cometendo um crime contra o consumidor e será conduzido para a delegacia”, disse.
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Conclusão
Com um forte impacto no mercado global, a Uber se tornou indispensável para milhões de pessoas diariamente. Fundada em 2009, na Califórnia, nos Estados Unidos, a empresa responsável pelo aplicativo de corridas está presente em 72 países.
No Brasil, a estreia aconteceu em 2014. Desde então, surgiram várias outras plataformas com o mesmo tipo de serviço, que atuam como concorrentes, incluindo a 99, que é nacional. O grupo também chegou a implantar o Eats no país, mas deu fim em março de 2022, cedendo espaço ao iFood.
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