Luto
“Fica aqui o nosso sentimento de pesar”: Tralli interrompe JH com morte que paralisa mundo do futebol
07/02/2024 às 17h03
Tralli paralisa o Jornal Hoje com notícia impactante sobre morte no mundo do futebol
César Tralli trouxe novamente a tona hoje, no Jornal Hoje, os desdobramentos das investigações da morte de Gabriella Anelli, torcedora do Palmeiras que morreu durante um confronto com a torcida do Flamengo em 2023.
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Gabriella foi acertada por estilhaços de uma garrafa de vidro, arremessada por um torcedor do Flamengo, atrás de uma barreira colocada pela Polícia para separar as duas torcidas.
A Polícia Civil do Estado de São Paulo está fazendo toda a perícia para comprovar e emitir cada detalhe sobre o que aconteceu no dia e deixar nas mãos dos juízes a questão se foi proposital ou não a intenção do torcedor do Flamengo em matar a torcedora do Palmeiras.
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O QUE A POLÍCIA CONCLUIU SOBRE O CASO GABRIELA ANELLI, DO PALMEIRAS?
Segundo César Tralli, ao vivo no Jornal Hoje, o Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo fez uma perícia em 3D para reproduzir virtualmente a confusão que, em julho de 2023, terminou com a morte de uma torcedora do Palmeiras atingida por uma garrafa nos arredores do estádio do time.
A partir da simulação, a polícia reforçou a acusação contra o torcedor do Flamengo que está preso, em São Paulo, em razão do episódio.
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Jonathan Messias Santos foi detido no Rio de Janeiro em 25 de julho do ano passado. Ele é apontado como a pessoa que jogou a garrafa de vidro que acertou Gabriella Anelli no entorno do Allianz Parque, na Zona Oeste da capital paulista.
Segundo peritos, o resultado da reprodução em 3D deixou mais “robusta” a possibilidade de que Jonathan tenha arremessado o objeto que provocou ferimentos em Gabriella. Para a análise, foi feito um escaneamento do local com um aparelho de tecnologia a laser.
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Um drone também foi utilizado para capturar imagens áreas que, somados, deram precisão à área reproduzida. Também foram inseridos personagens representados por avatares na reprodução.
A equipe complementou a apuração com um registro em vídeo que mostra o rastro de uma garrafa arremessada por Jonathan, que passou pelo portão que dividia as duas torcidas e gerou um “estampido”, ou seja, um estrondo, segundo o IC.
De acordo com a conclusão e as considerações dos peritos, as imagens no vídeo “robustecem a possibilidade” de que Jonathan teria lançado a garrafa que feriu um torcedor e causou o corte na região do pescoço que matou Gabriella.
- Jonathan estava em um ambiente “propício para a visualização de diversas pessoas à sua frente, seja pelo lado da torcida do Flamengo, seja pelo lado da torcida do Palmeiras. Tais pessoas tratava-se de Guardas Civis Metropolitanos, uma fiscal e torcedores palmeirenses”;
- “O lançamento do objeto foi realizado em direção à abertura das chapas metálicas mesmo havendo condições de visualização de Guardas Civis Metropolitanos e de demais populares em meio à trajetória que viria a desenvolver”;
- O vão do portão era de aproximadamente 70 cm e estava a uma distância aproximada de 3,15 metros de Jonathan no momento do lançamento da garrafa.
Em nota enviada ao g1, o advogado de Jonathan Messias Santos da Silva disse que o cliente é inocente e que o processo criminal está em fase de alegações finais, “ainda sem qualquer decisão definitiva acerca da pronúncia ou não de Jonathan”.
“Por sua vez, A testemunha de acusação arrolada pelo Ministério Público de São Paulo, Sr. Yuri Batista, declarou em juízo, sob o crivo do contraditório e da plenitude de defesa, que não foi meu cliente o responsável pela morte acidental de sua amiga.
Com isso, ele afirma categoricamente em juízo que não foi o meu cliente o culpado pela morte infeliz e acidental de sua amiga no Estádio, apontando ainda como suposto autor outro indivíduo.
De conseguinte, o laudo pericial já juntado nos autos, bem como ele novo laudo a qual ainda não fora anexado ao processo crime não tem o poder de suprir ou afastar a verdade inexorável contida no testemunho ocular do amigo da vítima dado em juízo.
Ademais, o laudo já juntado só aponta hipóteses e possibilidades, não apresentando uma certeza quanto à autoria de meu cliente, já que se baseia em vídeos editados e sem qualquer identificação de sua fonte ou origem.
Portanto, sigo confiante nas provas testemunhais produzidas em juízo, estando certo da inocência do meu cliente e aguardando o julgamento definitivo do Habeas Corpus no Superior Tribunal de Justiça”.
César Tralli finalizou a reportagem desejando os sentimentos de pesar dele a família, amigos e a torcida do Palmeiras que perdeu uma torcedora apaixonada.
Autor(a):
Bruno Zanchetta
Sou Bruno Zanchetta, jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de 4 anos com experiência em redação jornalística, análise e métricas de SEO. Especialista TV Foco em matérias automotivas e esportivas, mas, escrevo um pouco de tudo. Triatleta e torcedor do São Bernardo Futebol Clube! Bruno Zanchetta no linkedin e meu e-mail profissional é: [email protected]