“Atuação firme”: Tralli paralisa JH com decreto do Banco Central que atinge em cheio saldo das poupanças

O âncora comunicou o decreto do Banco Central e terror dos brasileiros que usam a modalidade de conta nos grandes bancos, como a Caixa e Bradesco

César Tralli, âncora do Jornal Hoje, da Globo, é um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro. Aliás, na bancada do jornalístico, ele é o grande responsável por expor ao Brasil as principais notícias do Brasil e do mundo.

Inclusive, o apresentador paralisou o telejornal com uma notícia alarmante aos brasileiros que usam a conta poupança. Conforme noticiado por ele, o Banco Central cravou um decreto que atinge o saldo da modalidade de conta.

Decisão do Banco Central

“O Banco Central divulgou a ataca da reunião que interrompeu o corte nas taxas de juros. E ao justificar a decisão de manter a Selic em 10,50% ao ano, o BC informou que o controle das estimativas de inflação que estão em alta requer uma atuação firme da autoridade monetária”, iniciou.

“O Banco Central também acrescentou que vai e manter vigilante. Avaliou que eventuais ajustes na taxa de juros, vão ser ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação a meta, ou seja, segurar a inflação.”, completou.

César Tralli comunicou o Brasil a respeito da situação envolvendo a Selic na exibição do Jornal Hoje do dia (31) de julho de 2024. Ademais, a taxa está totalmente relacionada com o rendimento da poupança em grandes bancos, como a Caixa, Bradesco, BB e outros.

Mudança na Selic

Porém, desde o anúncio no Jornal Hoje, muita coisa já mudou. Inclusive, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou na última quarta-feira (18) a taxa Selic em 0,25 ponto percentual.

Portanto, a taxa subiu para 10,75%. Esse é o primeiro aumento de juros desde agosto de 2022 e o primeiro do mandato do presidente Lula. Todos os diretores votaram pelo aumento da taxa.

Comunicado do Copom

O Copom relatou que o novo aumento da Selic dá início em um “ciclo”. “O ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo ora iniciado serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerão da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, relatou.

Rendimento poupança

Agora, com o novo aumento da Selic, o rendimento que já não era tão agradável ficou ainda pior. Afinal, a modalidade só supera os CDBs de bancos grandes na margem de seis meses.

Enquanto a primeira rende R$ 1.036,92, a outra traz um retorno de R$ 1.036,44. Em 30 meses, a poupança rende até R$ 1.198,73. Portanto, segue sendo mais atraente os CDBs de bancos médios, considerando uma remuneração média que chega a 110% do CDI.

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Como é o rendimento da poupança hoje?

A poupança no Brasil tem o rendimento definido por uma regra atrelada ao valor da Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira.

A regra é a seguinte: o rendimento será de 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR), quando a taxa é menor ou igual a 8,5% ao ano, o. Ademais, será fixado em 0,5% ao mês mais a TR, quando a taxa Selic é maior que 8,5% ao ano.

O valor investido recebe juros a cada aniversário. Assim, na mesma data do mês seguinte, os rendimentos do período são acrescidos ao valor depositado.