Trans abraçada por Drauzio Varella no Fantástico estuprou menino de 8 anos e o assassinou a sangue frio; internautas pedem boicote à Globo
Repercutiu imensamente na semana passada uma reportagem do Fantástico, na Globo, que retratava a vida dura e solidão de mulheres trans dentro da cadeia. O momento mais marcante dessa matéria foi quando Drauzio Varella, médico e responsável pela reportagem, deu um abraço na transsexual Suzy, que afirmou estar há 8 anos sem receber visita de familiares.
Na matéria da Globo, Suzy deu a entender que não recebia visitas na cadeia em razão de sua sexualidade, que também era pretexto para que ela sofresse abusos dentro da prisão. “Na cadeia você é obrigada a se prostituir por uma pasta de dente, um sabonete, um prato de comida”, destacou a trans, cujo nome de batismo é Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos.
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De acordo com matéria publicada pelo site O Antagonista, no entanto, ser trans não é nem de perto o motivo para que ela não receba visitas, e sim a gravidade do crime cometido. É que a família de Suzy a renegou depois que ela estuprou e estrangulou um garoto de 9 anos e deixou o corpo da criança apodrecer em sua sala por 48 horas.
Segundo consta no processo obtido pelo site, após praticar atos libidinosos com o menor, como sexo oral, “matou o ofendido mediante meio cruel, consistente em asfixia, e se valendo de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, haja vista tratar-se de criança, com mínima capacidade de resistência”.
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Ampla repercussão
Depois que o passado de Suzy veio à tona, muita gente questionou o teor da matéria exibida pelo Fantástico. “Imagino a dor da família da vítima, ao sofrer uma segunda injustiça! A pessoa algoz retratada como a vítima da história! Francamente! Solidariedade a esta família duplamente agredida”, disse a advogada e deputada-estadual Janaína Paschoal PSL-SP).
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O preconceito existe? Existe! Ele é ruim? É péssimo! Mas as mentiras e as manipulações só fazem alimentar o preconceito. O discurso hipócrita, que domina os meios de comunicação, só torna mais difícil a vida das pessoas que apenas bradam por igualdade, respeitando os demais”, prosseguiu ela, conhecida pelo processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff.
O escritor e colunista Francisco Razzo também comentou o caso: “Gostaria de saber se o Drauzio e a equipe de produção sabiam que Suzy não era bem uma vítima da sociedade. Se não sabiam, é uma falha grave na construção da reportagem. Se sabiam mas resolveram omitir os crimes de Suzy, é uma falha grave de caráter. Irresponsáveis ou picaretas?”, perguntou ele.
O nome de Suzy, no início da noite deste domingo, figura entre os assuntos mais comentados do Twitter, além da hashtag #BoicoteAGlobo, também relacionada com o caso.