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À beira da falência: Empresa de transportes não resiste à dívida de 1,5 bilhão e fecha as portas

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Empresa de transportes está a beira da falência após se afundar em dívidas (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco)

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Grande empresa no ramo de transportes está à beira da falência e situação culminou em fechamento de portas e demissão em massa

Uma importante e gigante empresa do segmento de transportes se encontra na corda bamba e pode entrar com pedido de falência a qualquer momento.

Estamos falando da  Yellow, uma das maiores e mais antigas empresas de transporte rodoviário dos Estados Unidos, que fechou as portas no último domingo (30) após uma série de fusões que a deixaram sobrecarregada de dívidas e paralisada por um impasse com o sindicato Teamsters*

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*Sindicato nos Estados Unidos e Canadá. Formado em 1903 pela fusão de várias organizações locais e regionais de caminhoneiros, a união agora representa uma diversa coletividade de trabalhadores manuais e outros profissionais tanto públicos quanto privados.

A empresa de 99 anos é conhecida por seus preços reduzidos e tem mais de 12 mil caminhões transportando cargas em todo o país para o Walmart, Home Depot e muitas outras empresas menores.

Yellow, uma gigante do transportes nos EUA, anunciou o fim das operações após uma série de fusões fracassadas (Foto Reprodução/Internet)

O que a Yellow não conseguiu oferecer,  apesar de engolir rivais, foram as  concessões sindicais e a garantia de um resgate do governo.

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Ou seja ou ela oferecia um serviço consistente para os clientes ou lucros para os investidores.

Em meio ao caos

De acordo com o portal Investing, durante a pandemia, em um cenário que já estava caótico por si só, a empresa pegou emprestado a quantia de US$ 700 milhões do governo federal.

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E agora o Departamento do Tesouro tem participação de cerca de 30% na Yellow. Porém, como acionista, o Tesouro pode ter sua participação eliminada e depende de quanto a empresa vai arrecadar com vendas de ativos para quitar as dívidas.

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Segundo alguns legisladores e analistas, os contribuintes podem ainda perder uma quantia razoável de dinheiro.

Demissão em massa e encerramento de atividades

Esse fracasso coloca em risco quase 30 mil empregos, incluindo cerca de 22 mil membros do Teamsters.

Centenas de seus funcionários não sindicalizados já foram demitidos no último dia 30, logo após a empresa parar de receber novas remessas de clientes.

Esse pode ser considerado o maior  colapso em termos de receita e empregos para o inconstante setor de caminhões dos Estados Unidos, embora os clientes digam que as interrupções devem ser limitadas.

O colapso da Yellow, que está prestes a completar 100 anos, gerou uma série de demissões de funcionários (Foto Reprodução/Internet)

Muitos transferiram suas cargas para rivais nas últimas semanas, acelerando o fim da Yellow. Os concorrentes disseram que seus volumes aumentaram na semana passada.

A dívida da Yellow já estava na faixa de US$ 1,5 bilhão em dívida total de longo prazo em meados do dia 31 de março de 2023, de acordo com seu arquivamento trimestral mais recente.

Quais medidas a empresa está tomando diante disso?

Para recuperar a primeira parcela da dívida, o Tesouro é o terceiro na fila atrás de outros credores.

Aproximadamente US$ 567 milhões eram devidos a um grupo de afiliados liderados pela Apollo Global Management. A Yellow também tinha uma linha de crédito de US$ 500 milhões com um grupo de bancos.

Pagar os credores mais antigos poderia acabar consumindo o valor dos ativos da Yellow, sendo assim a solução seria vender ativos após a falência para ajudar a saldar essas dívidas.

De acordo com o Investing, alguns  dos imóveis da Yellow podem ser especialmente valiosos porque muitos de seus terminais de longa data estão em locais urbanos desejáveis, têm amplo estacionamento e são configurados para o tipo específico de transporte em que a Yellow se especializa, conhecido como caminhão de carga menor.

 

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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