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Gabriel Sater dá vida para Trindade, o peão que tem pacto com o Coisa Ruim, em Pantanal
Em Pantanal, o ator Gabriel Sater dá vida ao misterioso Trindade, que já é um desafio por si só. Mas além de tudo, ele precisa ter seu corpo possuído pelo Capeta. Desse modo, o famoso recorre a orações para aliviar o clima pesado das gravações, além de pedir licença para o sobrenatural sempre que o peão incorpora o Demônio.
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“Eu tenho respeito [para] lidar com energias que desconheço a força. Tanto que, antes de começar a trabalhar, tanto antes como depois, eu tenho o meu ritual de orações. Eu sou um homem de muita fé. Não vou dizer que tenho uma religião estabelecida, sigo várias. Não sei se é arrogante falar isso, mas minha boa índole, meu jeito de ser generoso com o mundo, minha boa energia, acho que são o caminho da minha fé”, disse Gabriel Sater em entrevista à jornalista Cristina Padiglione, da Folha de São Paulo.
Gabriel Sater, diante tamanha “sedução diabólica”, afirmou crer no conceito após relatos de histórias reais em seu processo de preparação para Trindade. O envolvimento com energias sobrenaturais e seu trabalho de construção dominaram a vida do filho de Almir Sater, que alega que não dorme direito desde que começou a gravar Pantanal.
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“Eu me dediquei como nunca pra fazer o Trindade, porque eu sabia que o desafio era muito grande, não só porque meu pai fez esse personagem, mas principalmente porque eu queria muito fazer, tem muitas nuances, muitas dificuldades, é hipercomplexo”, desabafou Gabriel Sater.
Todo o esforço de Gabriel Sater deu resultado. Além de contracenar em cenas memoráveis com seu pai – como o duelo de viola, onde as gravações se estenderam madrugada adentro – mas também pelas características de Trindade.
Gabriel Sater é fã de filmes, séries e podcasts sobre casos sobrenaturais e, quando pegou o roteiro de Pantanal, pensou apenas uma coisa: “Quando eu li o texto, eu falei: ‘Nossa, que delícia vai ser fazer isso, de ser tomado pelo capeta'”, revelou.
Seduziu o Brasil
Desse modo, Gabriel Sater incorporou um olhar sedutor, um porte cativante e várias cantadas apaixonantes para mostrar o lado encantador do Cramulhão e seduzir a alma do telespectador.
“O olhar é uma das primeiras ferramentas com que eu me preocupei muito, também tomado, incorporado, porque o Trindade, mesmo sem estar encostado, ele tem um olhar que penetra a alma, ele quer ler você pelo teu olho.”, explicou Gabriel Sater, que prosseguiu: “Se ele te vir na rua, como Trindade, ele quer ter a segurança de um homem que desbrava o Pantanal e o mundo afora no seu cavalo com a sua trouxa de roupa, tudo o que ele precisa está ali, com seu espírito livre”,