Rival da Volkswagen teve um triste fim
Fazer sucesso em sua área de atuação é muito difícil. Porém, algumas empresas conseguem alçar esse posto, como é o caso da Volkswagen, fabricante alemã fundada em 1937 que não teve sua falência decretada.
A Volkswagen se manteve no mercado atravessando várias crises e segue uma das líderes em seu segmento. Acontece que uma famosa montadora teve um triste fim.
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Fundada no dia 1° de setembro de 1969, pelo engenheiro mecânico João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, a Gurgel Motores foi uma fábrica de veículos 100% brasileira que logo ganhou o carinho dos consumidores.
Com seu sucesso repentino, em 1973 a montadora já começou a expandir os seus negócios e compraram um terreno em Rio Claro, interior de São Paulo, para construírem uma fábrica ainda maior, que ficou pronta em 1975.
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Porém, a década de 90 marcou o início da decadência da Gurgel Motores, pois o então presidente Fernando Collor abriu o mercado e isentou todos os carros com motor menor que 1.0 de IPI, causando uma queda drástica nas vendas de seus veículos.
O sucesso da Gurgel à época levou até um de seus modelos às telas do cinema. O Gurgel X-15 aparece no filme “Os Trapalhões e o Rei do Futebol”, com a participação de Pelé. Mas a concorrência contribuiu para que a rival da Volkswagen decretasse falência.
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QUAL O MOTIVO DA FALÊNCIA?
Com isso, de acordo com informações do portal Autoesporte Globo, a fabricante de carros chegou a fazer um pedido de 20 milhões de dólares de empréstimo para o Governo Federal, como última tentativa de sobreviver a crise financeira.
Ainda de acordo com o site, em 1994, a Gurgel Motores declarou falência, com uma história de mais de 40 mil carros vendidos, mas com uma dívida acumulada de mais de R$ 280 milhões de reais.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, em 2001, Fernando do Amaral Gurgel, filho do empresário João Augusto Gurgel, falecido em 2009, também culpou os governos do Ceará e de São Paulo.
Ele justificou que houve “traição” por parte dos ex-governadores Ciro Gomes (PDT, na época PSDB), do Ceará, e Luiz Antônio Fleury Filho, de São Paulo, falecido em 2022.
Segundo Ciro, ouvido na mesma época, os acordos com a Gurgel foram rompidos por dívidas não realizadas com bancos que sobraram para os governos.