Novela tem duas versões bem-sucedidas na televisão e uma delas ficou marcada por fim precoce de um dos artistas que havia acabado de ganhar destaque nacional
Em 2022, Pantanal ganhou um remake na Globo. O projeto, mais uma vez, foi um sucesso de audiência no horário nobre, trazendo um elenco de peso e relembrando os personagens icônicos que marcaram época na década de 90.
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Entre eles, o Zaquieu, interpretado na segunda versão por Silvero Pereira. Em 1990, na extinta Rede Manchece, o personagem foi feito pelo estreante na TV, João Alberto Pinheiro, que também era músico e colunista social de revistas.
Pantanal foi a primeira e única novela de João Alberto Pinheiro. “Em seis dias, me tornei mais conhecido do que nos 12 meses em que estou no Rio, batalhando como cantor”, contou o famoso em entrevista à revista Amiga, quando estava no ar.
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Assim como na versão mais atual, na antiga trama, Zaquieu também era um peão com trejeitos afeminados. O papel teve um grande destaque entre o público, principalmente para a época, onde alguns dos temas ainda eram considerados tabus no Brasil.
Segundo o Uol, João Alberto Pinheiro tinha o vírus da Aids. Ele também foi diagnosticado com um câncer no fígado, meningite e pneumonia. Pouco tempo após o fim da novela, ele precisou ser internado às pressas em um hospital do Rio de Janeiro, onde passou seus últimos dias. Ainda de acordo com a publicação, ele sofreu uma insuficiência respiratória e morreu aos 31 anos.
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Na última exibição, com o elenco mais recente, Pantanal conseguiu fazer a Globo voltar à casa dos 30 pontos de audiência na faixa das 9. Durante quase uma hora inteira, segundo o Terra, a programação conseguia ter entre 4 e 5 vezes mais público que as concorrentes.
Por que a Globo está demitindo artistas?
Apesar das alterações financeiras, a empresa da família Marinho segue com faturamento inalcançável às outras rivais. Na verdade, todas essas mudanças e demissões são pensando no orçamento a longo prazo e no atual mercado midiático. Nos últimos 4 anos, diversos atores, apresentadores e jornalistas foram mandados embora. Agora, a direção tem optado por contratos menores e por obra definida, sem a necessidade de pagar salários milionários por longa data.
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