TV’s do Simba enganam operadoras e promessa feita por acordo não é cumprida

Artistas das três emissoras do Simba se uniram em institucional (Foto: Divulgação)

Virou uma novela no ano passado uma disputa envolvendo a joint-venture Simba Content e as operadoras de TV a cabo brasileiras. Formada por Record, SBT e RedeTV!, a sociedade revindicava pagamento pela disponibilidade do sinal das três operadoras na TV paga.

Para quem não lembra, o sinal das três emissoras foi desligado das principais operadoras de TV por assinatura assim que o sinal analógico teve um fim em São Paulo. As emissoras avisaram seus telespectadores de antemão e fizeram campanha para que eles incentivassem-as a negociar o retorno.

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Mesmo com um valor recebido muito aquém do pedido anteriormente, o Simba conseguiu fazer com que as operadoras pagassem pelo sinal das três emissoras na TV paga. Os canais, no entanto, deram a palavra para a criação e execução de canais exclusivos para a TV fechada.

Após muita especulação sobre a criação de canais de notícias, shows e até de enlatados, um ano depois ainda não se tem uma definição sobre isso. De acordo com o que informa o jornalista Flávio Ricco, não houve qualquer movimentação das emissoras indicando algo de novo.

Emissoras da Simba: Record, SBT e RedeTV!(Foto: Reprodução)

NET DISSE QUE CLIENTE PAGARÁ POR ACORDO

A Net foi uma das operadoras de TV paga que fechou contrato recentemente com a Simba, após meses sem transmitir os sinais do SBT, Record e RedeTV! em algumas cidades do Brasil. Em evento da Associação Brasileira de Telecomunicações, José Felix, presidente do grupo América Móvil no Brasil, (que reúne Net, Claro e Embratel), comentou sobre o acordo.

“São poucos centavos, mas todos são centavos nesse negócio”, disse ele sobre o valor mensal a ser pago para a Simba. E acrescentou: “A impressão que tenho é que o pessoal da Simba caiu na realidade. A realidade de televisão por assinatura em um momento de estagnação da economia como a gente vive não é nada compatível com a ideia de se pagar R$ 15 por assinante”.